O presidente mais bronco da história
Só podia vir dos Estados Unidos, claro. Como quase tudo o que vem de lá que não se aproveita. Falamos, naturalmente, de George W. Bush, um texano ignorante e estúpido em último grau, que só poderia ser presidente daquele país. Razão tinha Fidel, quando disse que esperava que ele não fosse tão burro como parecia. Enganou-se! É mais! Até nós, com a nossa mentalidade pequenina, temos tido a sabedoria de eleger, normalmente, o melhor presidente. Se recuarmos ao 25 de Abril e olharmos para os candidatos presentes nas várias eleições, facilmente concluimos que, na hora de escolher o presidente, o povo português tem escolhido sempre bem. Qualquer outra escolha, em todas as eleições, teria sido sempre pior. Até agora.
Mas do país dos donos do mundo, onde tudo vale, até criar um método aberrante onde o candidato com mais votos pode perder as eleições (e assim aconteceu da última vez), chega-nos este espécime que só vê cifrões à frente e não olha a meios para atingir os seus fins, os fins que interessam ao país dele. Nem que para isso tenha que mentir descaradamente perante o mundo, garantindo que existem armas de destruição maciça onde, até agora, ainda ninguém as encontrou, quando toda a gente sabe que o seu único interesse é o petróleo.
Mas lá foram os patinhos todos atrás de sua excelência (com o nosso primeiro-ministro a fazer a triste figura do pigmeu que se põe em bicos de pés porque quer aparecer nas fotografias) até que, finalmente, puderam anunciar ao mundo, “urbi et orbi”, triunfantes: “ladies and gentlemen, we got him!” E o mundo rejubilou!
E agora? O homem vai ser julgado ou não? Aqui é que as coisas se tornam mais perversas. Toda aquela exibição do exame aos dentes e ao cabelo é profundamente degradante. Deteste-se o ditador, mas há ali um indivíduo, que para todos os efeitos era presidente de um país que foi invadido, que tem direitos como qualquer outra pessoa. Aliás, mostraram-se satisfeitos por tê-lo capturado vivo. Pergunto eu: porquê? Para poderem agora humilhá-lo? Para pedir a pena de morte? Claro que o bronco já pediu a pena de morte. Nem podia ser de outra forma. Mas se querem matá-lo, porque não o matam já? Porque não o mataram quando o capturaram? Ninguém via, podiam dizer que ele ofereceu resistência, houve troca de tiros e atingiram-no. Tal como se disse de Savimbi, que também ninguém viu. Era mais aceitável e ninguém contestava. Agora ISTO? Apanhá-lo vivo para mostrar o quê? Vão julgá-lo com a sentença já ditada? Então mais vale encostarem-no a um muro frente a um pelotão de fuzilamento, como faziam os nazis, e acabarem já com ele. Mas por favor, não continuem a fazer de todos nós parvos. Porque o parvo-mor é aquele que pensa que nos engana a todos. Mas nem todos engolem as patranhas de um qualquer Durão...
Kroniketas, sempre kontra as tretas
(feedback para kronikastugas@hotmail.com)
Mas do país dos donos do mundo, onde tudo vale, até criar um método aberrante onde o candidato com mais votos pode perder as eleições (e assim aconteceu da última vez), chega-nos este espécime que só vê cifrões à frente e não olha a meios para atingir os seus fins, os fins que interessam ao país dele. Nem que para isso tenha que mentir descaradamente perante o mundo, garantindo que existem armas de destruição maciça onde, até agora, ainda ninguém as encontrou, quando toda a gente sabe que o seu único interesse é o petróleo.
Mas lá foram os patinhos todos atrás de sua excelência (com o nosso primeiro-ministro a fazer a triste figura do pigmeu que se põe em bicos de pés porque quer aparecer nas fotografias) até que, finalmente, puderam anunciar ao mundo, “urbi et orbi”, triunfantes: “ladies and gentlemen, we got him!” E o mundo rejubilou!
E agora? O homem vai ser julgado ou não? Aqui é que as coisas se tornam mais perversas. Toda aquela exibição do exame aos dentes e ao cabelo é profundamente degradante. Deteste-se o ditador, mas há ali um indivíduo, que para todos os efeitos era presidente de um país que foi invadido, que tem direitos como qualquer outra pessoa. Aliás, mostraram-se satisfeitos por tê-lo capturado vivo. Pergunto eu: porquê? Para poderem agora humilhá-lo? Para pedir a pena de morte? Claro que o bronco já pediu a pena de morte. Nem podia ser de outra forma. Mas se querem matá-lo, porque não o matam já? Porque não o mataram quando o capturaram? Ninguém via, podiam dizer que ele ofereceu resistência, houve troca de tiros e atingiram-no. Tal como se disse de Savimbi, que também ninguém viu. Era mais aceitável e ninguém contestava. Agora ISTO? Apanhá-lo vivo para mostrar o quê? Vão julgá-lo com a sentença já ditada? Então mais vale encostarem-no a um muro frente a um pelotão de fuzilamento, como faziam os nazis, e acabarem já com ele. Mas por favor, não continuem a fazer de todos nós parvos. Porque o parvo-mor é aquele que pensa que nos engana a todos. Mas nem todos engolem as patranhas de um qualquer Durão...
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