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A mostrar mensagens de 2014

Prova de vida 2014

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Ainda andamos por aqui. Quase parece que não, mas andamos. Pelas Krónikas Viníkolas, pelo Facebook, por outros lados, e menos por aqui, neste blog que foi o precursor das nossas actuais actividades de internautas. Apesar da quase ausência, recusamos deixá-lo morrer. Um dia destes pode ser que nos dê novamente vontade de o usar como palco para as nossas declarações. Quem sabe? Até lá, vamos pelo menos fazendo a nossa prova de vida anual, à laia de aposentados, além de diletantes e preguiçosos. Bem hajam. tuguinho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos

Portugal - Albânia: Vergonha? Escândalo?

Após a derrota com a Albânia, que mereceu pelo mundo fora comentários como “ridículo”, “vergonhoso” ou “bizarro”, Paulo Bento não encontrou melhor do que afirmar que "colocar já tudo em causa no final da primeira jornada não me parece o melhor caminho". O problema, que Paulo Bento parece não perceber, é que não se trata de colocar "já" tudo em causa à primeira jornada: o problema vem de trás, da campanha miserável no Brasil. Já estava tudo em causa antes desta qualificação se iniciar, a começar pelo próprio Paulo Bento. Foi, aliás, como muitos analistas realçaram, a primeira vez que Portugal não passou a fase de grupos dum Mundial ou Europeu e não houve consequências para o seleccionador: só para o médico! E Carlos Queirós ainda foi crucificado em praça pública, de norte a sul, após o Mundial-2010, em que fomos eliminados nos oitavos-de-final pela campeã do Mundo e da Europa! Ao pé do Mundial-2014, o Mundial-2010 foi brilhante! Se Paulo Bento não fosse obstinado e

Todos gostamos de números redondos

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Neste ano em que se comemoram quatro décadas sobre o evento que alterou para sempre a vida de todos os portugueses a situação está difícil e, no espírito de alguns, surge a pergunta se valeu mesmo a pena. Desculpem a franqueza, mas esta é uma dúvida estúpida: basta olhar para os indicadores da época e para os actuais para vermos a evolução tremenda que aconteceu nos últimos 40 anos! Os mais cínicos dirão que até durante o regime fascista as coisas evoluíram, e é verdade, mas esses números não são comparáveis aos do pós 25 de Abril. Todos os que viveram nessa época obscura se recordam certamente de como viviam as pessoas e de como eram as coisas. E nem estamos a falar do que não havia: liberdade de expressão! Só essa conquista já justificaria a Revolução de Abril, mas ganhámos muitas outras coisas que, hoje em dia, as pessoas já se tinham habituado a considerar como garantidas. E é aqui que mora o problema actual: questionar o valor do 25 de Abril é estúpido (excepto para uns quant

Dos cravos da esperança à revolução em liberdade

Com a devida vénia, reproduzo abaixo um brilhante texto sobre o 25 de Abril, publicado aqui , no blog do FRES. Tiro o meu chapéu e curvo-me respeitosamente perante o brilhantismo e a clarividência deste testemunho. Um aplauso! "A Revolução de Abril é digna de singularidade histórica. Não me refiro à ingenuidade associada à escassa assertividade quanto ao caminho até agora traçado e às decisões tomadas ao longo das últimas quatro décadas. Refiro‑me à espontaneidade de um povo que, de um modo geral, transformou o veneno da dor e a sede da vingança em cravos da esperança. Ante as atrocidades cobardes desferidas por batalhões de repressores com raciocínio automático e curto e com orelhas maiores do que as suas cabeças, seria expectável que com a Revolução se aplicasse a justiça do olho por olho, dente por dente. Ou seja, esperar‑se‑ia que a justiça viesse não só com a pena de prisão mas com a merecida (e no mínimo comparável) tortura física e psicológica. Ao invés, a aguardada s

Até sempre, Pantera Negra

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Eusébio da Silva Ferreira (25/1/1942 - 5/1/2014)