As revoluções raramente resultam quando “resultam”, porque se resultassem, se o que terminasse implantado fossem as ideias radicais que normalmente as norteiam, acabaríamos com ditaduras do proletariado ou de algum caudilho, disparadas em direcção de um ismo qualquer que, tal como as religiões, promete um mundo melhor para o qual não há transportes... As revoluções só resultam quando “falham” – a nossa, que se iniciou com o 25 de Abril de 1974, foi falhando em muitos dos seus objectivos iniciais, oscilando entre o perigo de um putsch comunista de tipo soviético e a retoma fascizante pelos simpatizantes do regime caído, ambos malogrados felizmente: muito pela oposição de homens que não se deixaram vencer e que, pela mobilização que conseguiram ou pelas acções que realizaram, não deixaram que um ou outro extremo se implantasse. Os nomes nem precisamos de os dizer, todos os sabemos. De fracasso de radicais em fracasso de radicais, ficámos no único sítio que valia a pena: a n...
Esta idiotice que um tonto de nome Bruno de Carvalho resolveu desencadear, apenas com o objectivo de evitar que o seu clube ficasse com metade dos títulos de campeão nacional do Benfica (18-36), ameaça tornar-se uma das anedotas do ano, quiçá do século! Até sportinguistas insuspeitos consideram esta pretensão um perfeito disparate. Só mesmo os quatro títulos que encimam este texto justificam tamanha obsessão com esta patética e desesperada tentativa de reescrever a história 90 anos depois dos factos terem ocorrido! Qualquer pessoa medianamente inteligente e com um mínimo de razoabilidade percebe que esta pretensão não tem pés nem cabeça, muito menos qualquer ponta de rigor histórico, uma vez que pretende misturar competições completamente diferentes na sua génese – uma prova a eliminar e outra em sistema de “poule” a duas voltas, com jornadas de todos contra todos, como em qualquer campeonato normal – somando os respectivos títulos em sequência como se fossem uma e a mesma coisa......
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