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A mostrar mensagens de março, 2009

Taça amarga

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No sábado fiz 600 e tal quilómetros (ida e volta) para ir ver a final da Taça da Liga, mas o jogo foi mau demais. Tendo em conta a forma como surgiu o golo do empate, que levou o jogo para os penalties, fica um gosto amargo nesta vitória que sabe a espúria. O Benfica não faz nada para ganhar e não mereceu a vitória a não ser pela maior competência nos penalties. Assim não dá gozo nem me apetece festejar. Nunca um troféu me soube tão mal. Como benfiquista não me revejo nas declarações de João Gabriel, director de comunicação do Benfica, no comunicado de 2ª feira à noite a propósito dos protestos do Sporting. Sempre ouvi dizer que não se deve cuspir para o ar, porque nos pode cair em cima. Agora que ganhámos uma taça em que a verdade desportiva foi desvirtuada, o presidente do meu clube que não se cala com a “verdade desportiva” podia ter aproveitado para vir defender a verdade desportiva e dizer que não tem orgulho de ter ganho assim, mas ao invés vieram exibir a taça e dizer que têm or

O Magalhanês

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Ainda a propósito do mesmo tema, a empresa fabricante do software emitiu um comunicado a esclarecer as alegadas omissões e imprecisões existentes na notícia que saiu no Expresso do último fim-de-semana. O que se me oferece dizer a propósito é que o esclarecimento não esclarece coisa nenhuma. Não esclarece, sobretudo, como é que é possível que alguém faça uma tradução macarrónica daquelas. O mais engraçado é o ponto 4 do esclarecimento: diz que o tradutor, afinal, não tem a 4ª classe mas uma licenciatura em Filosofia e outra em Informática. Só não diz como é que ele foi capaz de fazer um trabalho desta índole! Até pode ser muito bom em computadores e a filosofar, mas de português não percebe patavina. Aliás, custa mesmo a crer como é que um licenciado em Filosofia conhece tão mal a língua portuguesa, ao nível de uma 4ª classe mal acabada. E se actualmente trabalha em tecnologias de informação, escrevendo desta forma só pode sair burrada em tudo aquilo que fizer! E não prestigia em nada

Burricadas

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Chegou com alarde aos jornais na semana que passou mais um episódio “magalhanesco”: depois de abrilhantar o carnaval de Torres com um folhetim porno-chanchada, eis que irrompe agora na área da língua o que, diga-se de passagem, até poderia estar relacionado com o episódio anterior. Mas não tomemos esses caminhos de má-língua* e expliquemos o que se passou aos mais distraídos. Ao que parece fruto da livre iniciativa anarco-gregária tão do agrado da comunidade do chamado software livre**, as instruções de algum do software didáctico presente na versão Linux do computador Magalhães estão pejadas de erros de português dos mais básicos aos mais chocantes. Dos “vês” substituindo “vez” aos “encontras-te” em vez de “encontraste”, das traduções arrevesadas aos erros mais canhestros de sintaxe, essas instruções são muito esclarecedoras de como se pode assassinar o português com requintes de crueldade (embora involuntária). Este facto nada teria a ver com “guerras” entre software (no melhor pano