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A mostrar mensagens de 2013

Ano novo, vida velha

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As Krónikas Tugas e as Krónikas Viníkolas desejam a todos os seus fornecedores, clientes, amigos, leitores, visitantes, comparsas, parceiros, colaboradores e mais todos aqueles que têm pachorra para nos aturar, um bom ano de 2015 (como já se prevê que 2014 vai ser ainda pior do que os anteriores, achámos melhor saltar já um ano...). tuguinho e Kroniketas, os enófilos bandalhos diletantes preguiçosos

A pessegada do Natal

O que mais me chateia nesta época do ano é a proliferação, até à náusea, dos votos de boas festas em todo o lado, e principalmente aqueles insuportáveis sininhos que TODAS as estações de rádio e televisão põem em todos os seus anúncios e separadores! Tomara já que chegue depressa o dia 6 de Janeiro para terminar de vez esta pessegada durante os 11 meses seguintes... Kroniketas, sempre kontra as tretas e farto do Natal antes de este chegar...

Dez Anos

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Uma década se passou desde que este blog foi criado. Embora continue em estado catatónico não está morto, e até pode ser que recupere um destes dias, assim a pancada dos autores lhes dê novamente para escreverem aqui. Nesta altura os vinhos levam a primazia, o Facebook leva o protagonismo e aqui não surge nada de novo, por falta de tempo e da chamada “pachorra”. Mas nunca se sabe! Entretanto cá vamos dando sinal de vida, que mais não seja com o post de aniversário. Que venham mais dez anos! tuguinho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos

Execução fiscal a mortos

Não consigo deixar de me surpreender com a incompetência, prepotência e estupidez que grassa pelos serviços de Finanças de Odemira, que para além de notificarem pessoas que faleceram há mais de 30 anos e para uma morada onde nunca viveram, ainda se acham no direito de aplicar execuções fiscais a bens que foram alienados há mais de 40 anos e cujos artigos já nem existem. Atitudes deste género são típicas de quem acha que pode aterrorizar os contribuintes com ameaças de penhoras e a quem tudo é permitido, porque se acham no direito de esmifrar quem lhes apetece e quando lhes apetece, mesmo que isso resulte do péssimo funcionamento dum serviço que, para além de sugar o dinheiro do Estado, mais não faz que assaltar sem dó nem piedade aqueles que, não tendo meios para se defender, se vêem compelidos a pagar ao fisco despesas que não lhes compete. Neste particular as finanças de Odemira primam pelo destaque, pois qualquer imbecil que resolva chatear um contribuinte que já morreu, até se

Que reforma do Estado?

Fala-se muito por estes dias na necessidade de proceder a uma “reforma do Estado”, invocando quase sempre como motivo o peso excessivo que os salários da função pública têm na despesa pública, sempre sob a alegação de que existe excesso de funcionários. Os números reais contrariam esta tese, pois quer a nível da população activa quer a nível do peso dos salários em relação ao PIB, Portugal não só não está acima da maioria dos seus parceiros europeus como, pelo contrário, até fica abaixo da média da UE-27, da zona Euro e da OCDE nesses indicadores. Acresce que actualmente Portugal tem ao seu serviço cerca de 575.000 funcionários públicos, o valor mais baixo dos últimos 20 anos... Que o Estado português é ineficiente, lento, pesado, excessivamente burocrático, e que muitas vezes atrapalha mais o cidadão que deveria servir do que ajuda, e que parece muitas vezes existir apenas para se alimentar a si próprio e continuar a subsistir, é uma realidade que todos, utentes dos serviços público

Os reformados da hierarquia do Estado

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A Sra. Presidente da Assembleia da República comportou-se de forma mais indigna do que os manifestantes cujo comportamento verberou. A sua frase é indecorosa e vergonhosa, e se alguma coisa precisa de ser revista é quem se põe a dirigir a casa da democracia. Pelos vistos, para a Sra. Presidente a democracia só funciona se for musculada e se o Zé Povinho se limitar a obedecer à lei do chicote e bico calado. Bem pode vir agora justificar-se com a metáfora: pior a emenda que o soneto. Chamar "carrascos" no sentido em que o fez citando Simone de Beauvoir, que se referia aos nazis, ainda é pior do que se tivesse ficado calada. Não é só o governo que precisa de demissão: a Sra. Presidente também. Faça um favor aos portugueses e à democracia que supostamente pretende defender e vá gozar a reforma que o Estado Português lhe paga para casa. Quem ofendeu a democracia não foi o povo que exerceu o seu direito de liberdade de expressão, mas sim a Sra. Presidente. Kroniketas, sempr

Provar do próprio remédio

Se Cavaco Silva fosse primeiro-ministro e estivesse na oposição, aceitaria a solução proposta pelo Cavaco Silva presidente? É bom que se lembre do que fez quando era primeiro-ministro. Depois da maioria absoluta de 1987, nas eleições de 1991 o então líder do PSD avisou que, se não tivesse novamente maioria absoluta, "assumirá o que é normal: a oposição" - palavras textuais. Desde que é PR, os seus discursos de Estado são das coisas mais lamentáveis e vergonhosas a que tenho assistido na nossa democracia. O discurso de vitória foi uma vergonha para alguém digno do cargo, coisa que Cavaco não é. Tem mostrado à saciedade que é vingativo, revanchista. Acho muito bem que o PS não alinhe numa solução de fantochada. Ele que forme um governo de iniciativa presidencial com a maioria existente ou convoque eleições. Pois é, democracia também é isso, ninguém é obrigado a fazer parte duma solução com que não concorda. Cavaco quis entalar o PS, mas foi o PS que o entalou com a respos

Estamos mais pobres

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    Um dos elementos fundadores do núcleo duro daquilo a que chamámos o  Grupo gastrónomo-etilista “Os Comensais Dionisíacos” já não está connosco. Mestre Mancha, em cuja casa realizámos inúmeros repastos e incontáveis provas, em que passámos tardes e noites longas a falar de tudo e de nada, de nós e da vida, e também de vinho e comida, partiu sem nos dar tempo para nos despedirmos dele. Ainda há poucos dias estivemos todos juntos à mesa, a degustar o que ele mais gostava, os tintos clássicos da Bairrada, numa das muitas ocasiões registadas mas ainda não contadas (e ainda há tantas para contar), mas já não poderemos contar com ele para dar a sua opinião sobre aqueles que tínhamos comprado e que ainda estão à espera de ser provados... Há uma frase feita que diz que ninguém é insubstituível e que os cemitérios estão cheios de insubstituíveis. Mas na verdade ninguém é substituível, porque o lugar que ele ocupava não pode ser ocupado por mais ninguém, e porque quando perdemos um dos n

25

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Nestes tempos de desânimo e em que o objectivo dos nossos “líderes” é fazer-nos empobrecer, que significado tem comemorarmos mais uma vez a revolução do 25 de Abril? Será que falhou? Será que falhámos? Podemos não ter chegado onde desejávamos, mas basta comparar as situações política, social e económica no antes e no depois para nos deixarmos de falácias e de invocar dons sebastiões, chamem-se salazar ou outra porcaria qualquer. Sim, temos um governo que nem sequer possui o pingo de vergonha que ainda restava aos anteriores e um presidente da República mesquinho, que nem para amanuense obscuro devia servir, mas Portugal vai muito para além disso e é muito para além disso. No futuro, assim daqui a umas décadas, ler-se-á certamente Saramago mas poucos saberão quem foi este cavaco. Costuma dizer-se que os cães ladram mas a caravana passa – deixemos então estes cães sarnentos ladrar e integremos a caravana que passa. E se a caravana não for a ideal, modifiquemo-la, e não liguemos