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A mostrar mensagens de 2022

Mais um passo para a maturidade

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E aqui estamos, resistentes que somos, a contabilizar mais um ano de vida deste blog – 19 no caso, mais um a caminho da maturidade, e seguramente um mais próximo do fim que há-de surgir. São sempre contas boas de fazer porque também significam que nos mantemos capazes de as realizar e, num mundo que num par de anos se tornou imensamente instável, isso não é despiciendo. O que podemos prometer é que vamos continuar, mesmo que não haja estrada (está na moda citar o Jorge Palma). Porque, muito poeticamente, a estrada somos nós – e escrevendo pouco ou muito cá nos manteremos, sempre contra a alarvidade vigente, tentando manter os pés no chão e a cabeça limpa. Bem hajam por (ainda) nos lerem. Até ao futuro! tuguinho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos

Os quatro títulos para o Sporting: pequenez, mesquinhice, miserabilismo e complexo de inferioridade

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Esta idiotice que um tonto de nome Bruno de Carvalho resolveu desencadear, apenas com o objectivo de evitar que o seu clube ficasse com metade dos títulos de campeão nacional do Benfica (18-36), ameaça tornar-se uma das anedotas do ano, quiçá do século! Até sportinguistas insuspeitos consideram esta pretensão um perfeito disparate. Só mesmo os quatro títulos que encimam este texto justificam tamanha obsessão com esta patética e desesperada tentativa de reescrever a história 90 anos depois dos factos terem ocorrido! Qualquer pessoa medianamente inteligente e com um mínimo de razoabilidade percebe que esta pretensão não tem pés nem cabeça, muito menos qualquer ponta de rigor histórico, uma vez que pretende misturar competições completamente diferentes na sua génese – uma prova a eliminar e outra em sistema de “poule” a duas voltas, com jornadas de todos contra todos, como em qualquer campeonato normal – somando os respectivos títulos em sequência como se fossem uma e a mesma coisa...

48 anos

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As revoluções raramente resultam quando “resultam”, porque se resultassem, se o que terminasse implantado fossem as ideias radicais que normalmente as norteiam, acabaríamos com ditaduras do proletariado ou de algum caudilho, disparadas em direcção de um ismo qualquer que, tal como as religiões, promete um mundo melhor para o qual não há transportes... As revoluções só resultam quando “falham” – a nossa, que se iniciou com o 25 de Abril de 1974, foi falhando em muitos dos seus objectivos iniciais, oscilando entre o perigo de um putsch comunista de tipo soviético e a retoma fascizante pelos simpatizantes do regime caído, ambos malogrados felizmente: muito pela oposição de homens que não se deixaram vencer e que, pela mobilização que conseguiram ou pelas acções que realizaram, não deixaram que um ou outro extremo se implantasse. Os nomes nem precisamos de os dizer, todos os sabemos. De fracasso de radicais em fracasso de radicais, ficámos no único sítio que valia a pena: a n

A revolta do Benfica... demasiado tarde...

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Facto 1: a equipa do Benfica não é uma equipa e não joga um caracol desde há quase cinco anos - com Rui Vitória, com Bruno Lage (excepção feita a meia época), com Jorge Jesus (um pesadelo de ano e meio) e com Nélson Veríssimo. Facto 2: temos um treinador que não parece ter unhas para aquilo e um presidente que ainda não se percebeu se sabe o que está lá a fazer. Facto 3: nos últimos 5 jogos em casa só ganhámos dois (Santa Clara e V. Guimarães). Empatámos com Moreirense e Vizela e perdemos com Gil Vicente. Quem não consegue ganhar no seu próprio estádio a equipas destas (com todo o respeito que merecem enquanto adversários do mesmo campeonato, mas que não podem ser colocados no mesmo patamar competitivo), não pode ser candidato a coisa nenhuma. Facto 4: em todos estes jogos não ganhos em casa, o resultado final teve um contributo decisivo de decisões arbitrais inconcebíveis, sempre em nosso prejuízo, enquanto noutros jogos decisões similares foram tomadas em benefício de