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Dedos e olhos (16 anos)

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Parece que foi ontem (vá lá, anteontem), mas já passaram 16 anos desde que nos lançámos nesta aventura da blogosfera. Ainda não havia Facebook, nem iPhone, nem Instagram, e os programas de chat davam ainda os primeiros (e segundos) passos de forma algo tímida e trôpega. Também não havia Skype nem Whatsapp. O advento dos blogs estava em crescimento e os internautas tinham aqui um meio de se expressar livremente uma vez que não podiam fazê-lo nos meios de comunicação social convencionais. Um dia eu disse ao tuguinho : “e se criássemos um blog para podermos mandar umas bojardas?”. Quando dei por mim, ele tinha criado o endereço Krónikas Tugas (KT) e a personagem “ tuguinho, cínico encartado ” para si próprio, pelo que só me restou criar outra para mim. Aproveitando o nome do blog , surgiu o “ Kroniketas, sempre kontra as tretas ”. E assim se foi espalhando a nossa verve, que deu origem a mais uma série de alter egos à medida dos temas que iam surgindo. Assim nasceram: bl

45A de 25A

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“Como Ser Livre Reconhecer a verdade como verdade, e ao mesmo tempo como erro; viver os contrários, não os aceitando; sentir tudo de todas as maneiras, e não ser nada, no fim, senão o entendimento de tudo - quando o homem se ergue a este píncaro, está livre, como em todos os píncaros, está só, como em todos os píncaros, está unido ao céu, a que nunca está unido, como em todos os píncaros.” (Fernando Pessoa, 'Teoria da Heteronímia') O que fica depois de esquecermos o que aprendemos? Depurado pela memória, diz-se que esse remanescente de conhecimento que fica retido nas nossas mentes é o que chamamos cultura geral. É o que fica das experiências da nossa vida e do que nos ensinaram. Também as revoluções se avaliam pelo que ficou depois de tudo passar. Quando o pó assenta e o quotidiano se sobrepõe à agitação, o que mudou e o que permaneceu? O que melhorou e o que se tornou pior? Como se comparam as vidas das pessoas vulgares como nós às vidas dos seus pais ou avós? Os p

Benfica: diz que é uma espécie de tiro aos pratos

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Ao ver esta calamidade em que se transformou o futebol do Benfica (e nem vou falar nos resultados das outras modalidades na época passada, porque foi quase um deserto absoluto) e a péssima planificação das suas últimas épocas (pensei que da anterior para esta tivessem emendado a mão, mas parece que ainda foi pior a emenda que o soneto), dou por mim a questionar-me se nas épocas que correram eles acertaram porque sabiam o que estavam a fazer ou se foi por mero acaso. Recuemos até à 2ª época de Jorge Jesus (2010/11). A primeira (2009/10) foi ganha com brilhantismo e com um futebol sublime e entusiasmante, o melhor em mais de 20 anos. Mas na 2ª entraram com arrogância e a falar em mudança de ciclo, como se o facto de ostentar um título de campeão fosse suficiente para já ter o seguinte assegurado. O resultado foi o que se viu: andámos a jogar com o pior guarda-redes que passou pela baliza do clube (um tal Roberto, lembram-se? Era o tal que o JJ dizia que dava pontos... e deu muitos