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A mostrar mensagens de 2008

Louvada seja a ERC!

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Ao que parece já evoluímos um pouco desde o risível episódio do filme “Pato com Laranja”! A ERC decidiu, por unanimidade, não dar razão aos 122 cidadãos vigilantes da boa moral, dos bons costumes e da heresia abjecta que fizeram queixa por se sentirem melindrados pela exibição do sketch “ Louvado sejas ó Magalhães ” no programa “Zé Carlos”. Fico agora à espera das 122 queixas contra o sketch do “Chato e o Padre” ( aqui e aqui ), do programa “Contemporâneos”, bem mais engraçado e acutilante que o dos Gatos. Isto se, entretanto, não falecer nenhum dos 122... tuguinho, cínico encartado (regressado à pregação nesta freguesia)

Mais do mesmo

Esta noite a “grande equipa” do Benfica deu mais uma “alegria” aos benfiquistas. Isto mostra bem o declínio dum clube. Antes as nossas derrotas europeias em casa antes eram com o Liverpool, o Manchester, o Ajax, o Bayern, o Roma, a Fiorentina. Agora são com esses colossos como o Dínamo de Bucareste, o Paok, o Shaktar, o Metalist, o Galatasaray, o Villareal, o Getafe. Já não há cão nem gato da 3ª divisão europeia que não nos venha cá ganhar com a maior limpeza. Este ano foram 2 derrotas em casa em 3 jogos, na época passada mais 2 derrotas em casa. Agora querem fazer um empréstimo obrigacionista, mas antes diziam que a não ida à Champions não era problema para as finanças e até deram prémios de resultados aos administradores. É brilhante, não é? E depois a culpa é da Lusa porque deu a notícia nesses termos: que deram prémios aos administradores apesar do 4º lugar. Este Benfica não tem remédio com este tipo de política. Agora a única coisa que nos pode salvar a época é ganhar os 5 jogos a

Uma mão cheia

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Foi há 5 anos que nos lançámos nesta aventura de escrever num blog. Como em todos os novos amores, começámos cheios de força e entusiasmo, e os textos proliferavam a um ritmo frenético. Por vezes publicávamos vários posts por dia, e o dia-a-dia deste rectângulo tuga, principalmente nas suas vertentes mais… tugas, era alvo frequente de crítica. O frenesim e a inspiração eram tantos que, para além dos dois escribas que começaram, outros se foram juntando ao leque à medida que começavam a surgir temas com alguma especificidade que passaram a ser objecto de tratamento por escribas... especializados! O leque de assuntos foi sendo alargado até chegar à vertente gastronómica e vínica. Começámos a escrever algumas sugestões sobre vinhos, a falar sobre aqueles que íamos bebendo e gostando e a certa altura surgiu a ideia (quiçá peregrina, quiçá oportuna) de abrir uma nova secção no blog que se dedicasse especificamente a essa vertente, pois já começavam a aparecer posts em número suficiente para

Um Benfica em grande

Costuma-se dizer que em futebol as verdades duram uma semana, ou o tempo que medeia entre um jogo e o jogo seguinte. Em semana e meia, o Benfica passou de uma derrota por 5-1 em Atenas a uma vitória por 6-0 no Funchal. A dúvida que me fica é sempre a mesma: porque é que eles não jogam sempre assim? A resposta entronca no post abaixo : por falta de cultura de exigência. Tanto podem fazer uma grande exibição como logo a seguir andar a arrastar-se pelo campo. Agora que, ao fim de 3 anos, voltámos ao primeiro lugar do campeonato, mantém-se a dúvida sobre o que irão eles fazer no próximo jogo. Como benfiquista, “só” peço que se mantenham assim durante mais 19 jogos… Kroniketas, sempre kontra as tretas

O que os outros disseram (XLV)

(A propósito da avaliação dos professores): “E pergunto eu: quando é que há avaliação para os políticos? Porque as eleições são uma avaliação viciada à partida – só nos dão a escolher entre «maus» e «piores»!...” (José Pedro Gomes, actor, jornal “Sexta”, 21-11-2008)

Um Benfica da treta

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Esta equipa do Benfica é sempre a mesma miséria. Como é que isto pode ser sempre tão previsível? Há quanto tempo é que o Benfica só joga metade do jogo? Este é um filme já visto vezes demais e sempre com o mesmo final. SERÁ QUE NÃO HÁ NINGUÉM QUE PONHA MÃO NISTO? Um dos problemas do Benfica é o nível de exigência, próximo do zero. Pagam-se ordenados milionários a pseudo-craques que nada produzem, a não ser espectáculos deprimentes e frustrações para os adeptos. Continuamos com a mania que somos os maiores do mundo e arredores, mas quando é preciso prová-lo no local próprio (dentro do campo) o que se vê é nada. Basta-nos continuar embalados na lenga-lenga das "equipas-maravilha" e do "maior clube do mundo" e de mais uma série de tretas que só servem para enganar os incautos. Mas a mim já deixaram de me enganar há muito tempo, por isso é que este ano deixei o meu lugar cativo no estádio e não ponho lá os pés. Para ver isto e chatear-me a 6 graus de temperatura, chatei
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Começou hoje e vai decorrer até ao dia 5 de Dezembro em várias localidades do distrito de Beja (Aljustrel, Almodôvar, Barrancos, Beja, Castro Verde, Mértola, Odemira, Ourique e Serpa), onde diversos restaurantes apresentam pratos alusivos ao tema, à volta de perdiz, lebre, coelho, veado e javali. No Portal do caçador podem ver mais detalhes e consultar a lista de restaurantes participantes e respectivas ementas. É de fazer crescer água na boca. Kroniketas, caçador só no prato

Um bando de facínoras no meu clube

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11,5 quilos de haxixe, 115 gramas de cocaína, 70 gramas de ecstasy e 187 gramas de liamba, três armas, munições de vários calibres, quatro soqueiras, cinco embalagens de gás de defesa (spray), três bestas, três armas eléctricas, quatro bastões extensíveis, seis tacos de basebol, nove tochas, cinco potes de fumo e um very-light. Foram também apreendidas seis viaturas e cerca de 15.300 euros em dinheiro. Segundo a polícia, «os suspeitos dedicavam-se ao tráfico de produto estupefaciente como forma de financiamento da claque». 17 de Fevereiro de 2008 - roubo, dano e ofensas corporais no Montijo. 25 de Fevereiro de 2008 - ofensas corporais qualificadas a adepto de outra claque. 7 de Abril de 2008 - incêndio em instalações da claque «Juve Leo» de apoio ao Sporting Clube de Portugal, no complexo desportivo deste Clube. 12 de Abril de 2008 - agressão a um jornalista nas imediações do Centro de Estágios do Benfica, no Seixal. 21 de Junho de 2008 - incêndio provocado num autocarro usado por adep

A morte de James Bond

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E ao 22º filme da série, os produtores “mataram” o agente secreto 007. A morte já tinha estado iminente (não confundir com eminente) no filme anterior, Casino Royale, que marcou a estreia de Daniel Craig na pele do agente do MI6 com ordem para matar, bem como no último filme protagonizado por Pierce Brosnan. Para mim, que me ufano de ter visto todos os filmes da série por mais de uma vez (e alguns mais de 10 vezes) e que tenho todos em DVD, os dois filmes anteriores já prenunciavam uma viragem significativa no perfil da personagem e não foram inteiramente do meu agrado, mas agora, depois de ter visto “Quantum of solace” (já o raio do título não lembra a ninguém), posso dizer que pela primeira vez saí do cinema e não gostei do filme. Não sei o que é que os produtores pretendem, mas contaram-me que passou na Sic uma entrevista de Mário Augusto ao realizador deste filme e ele referiu que tentaram dar uma volta completa à personalidade de James Bond: torná-lo mais humano, sensível, sofredo

Richard Wright

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O mês passado fui surpreendido com a notícia de que o teclista e fundador dos Pink Floyd tinha morrido aos 65 anos após uma breve luta contra o cancro. Caiu assim por terra, definitivamente, a ténue esperança que os fãs dos Pink Floyd ainda alimentavam de ver os quatro membros do grupo voltarem a juntar-se depois daquela breve aparição em palco no Live 8 . Richard Wright terá sido, porventura, o menos valorizado dos músicos do grupo. Com o brilhantismo de David Gilmour nas guitarras e o protagonismo de Roger Waters na composição a partir de certa altura, com ambos a repartirem a parte vocal, sabendo-se que a figura do baterista ( Nick Mason ) nunca é posta em causa, sobrava o teclista de que ninguém falava. O seu papel sempre foi mais discreto e na sombra, dedicado sobretudo à composição e aos arranjos. Wright teve uma acção preponderante nos arranjos de “Dark side of the moon” e marcou indelevelmente a sonoridade de “Wish you were here” e “Animals” . Um dos temas míticos dos Pink

A música está mais pobre

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Richard William Wright (28/7/1943 - 15/9/2008) Fundador e teclista dos Pink Floyd Kroniketas, floydista militante

Um mar... de gente

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Uma tarde de Agosto na Praia da Rocha. Kroniketas a banhos

Por falar em turismo à portuguesa

Aqui há tempos passei na Herdade dos Grous, ao pé de Albernoa, um dos nomes em destaque no panorama de vinhos do Alentejo. Fui lá só para ver como era. Pedi uma lista de preços dos alojamentos e deram-me uma… em alemão! Eu quero aplaudir! Kroniketas, sempre kontra as tretas

“Guilho” shrimps

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Esta imagem está à porta de um restaurante em Alvor. Reparem bem no pormenor do “guilho” shrimps. Presume-se que são camarões à “Guilho”. O que eu não sei é que raio é o “guilho”, e presumo que os estrangeiros que passarem também não fazem ideia. Isto mostra o rigor com que certas coisas são tratadas em Portugal, e no turismo é o que se sabe. O que eles querem dizer, mas na sua infinita ignorância nem imaginam, é que isto tudo começou com camarões “al ajillo”, ou seja, ao alhinho ou coisa que o valha. Mas como ninguém faz a mínima ideia daquilo que está a fazer, vai de começar a escrever que os camarões “al ajillo” são “à la guilho”, seja lá isso o que for. Então sai esta maravilhosa tradução para inglês ver: temos os famosos “guilho” shrimps. Como diria o Jô Soares, eu quero aplaudir. Kroniketas a banhos

O que os outros disseram (XLIV)

“80% das famílias ciganas recebem o Rendimento de Reinserção Social, vivem em casas cedidas pelas autarquias com rendas simbólicas, que muitas vezes nem sequer pagam, como se viu na Quinta da Fonte, dispõem de escola grátis para os filhos e assistência médica. Isto é o que a comunidade lhes dá. E o que dão eles em troca? Nada: não trabalham, não pagam impostos, não cumpram as leis do Estado que os acolhe. Reclamam-se uma diferença sociocultural que os exime de responsabilidades semelhantes às de quaisquer cidadãos, mas estão sempre na primeira linha a exigir tudo e mais alguma coisa a que se acham com direito.” (Miguel Sousa Tavares, “Expresso”, 2-8-2008)

Benfica - realidade ou ficção?

Escreve o Luso no blog Pontapé na atmosfera acerca do plantel benfiquista para a nova época e termina com uma pergunta: realidade ou ficção? A minha resposta é esta: toda a estrutura do futebol do Benfica é uma ficção. Época após época, descarrega-se no estádio da Luz mais um contentor de jogadores. Depois da tragédia da época passada, este ano é mais do mesmo. Com tanto "reforço" já devíamos ser a melhor equipa da galáxia... e arredores, pois todos os dias mais alguém vem "reforçar" o plantel. Expectativas, já não as tenho, a não ser talvez conseguir ir à Taça Intertoto. Por isso em boa hora resolvi poupar os 160 € que me custaria a renovação do lugar cativo para ver espectáculos deprimentes. As grandes apostas nos talentos emergentes há um ano (Freddy Adu, Fábio Coentrão) agora transformaram-se em empréstimos provavelmente para nunca mais voltar. O que se pode dizer para já desta nova era com Rui Costa ao comando do futebol encarnado é que mudaram as moscas mas a

Obrigado, JVP

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João Vieira Pinto, o “menino de oiro”, como foi chamado, pôs fim à carreira de futebolista. É mais um da “geração dourada” do futebol português que pendura as botas. Agora só resta mesmo o Figo e o Fernando Couto. Como benfiquista não quero deixar de agradecer a João Pinto tudo o que deu ao Benfica nos oito anos em que lá esteve, antes de ser vergonhosamente escorraçado para fora do clube por um vigarista e gatuno que em má hora os benfiquistas elegeram como presidente do Benfica e que mesmo passados oito anos de ter sido corrido pelos mesmos sócios ainda está a contas com a justiça. João Pinto escreveu de águia ao peito algumas das páginas mais brilhantes da sua longa carreira e da história do clube. Enquanto teve companheiros à altura das toneladas de talento espalhou o perfume do seu futebol pelos campos do país arrastando consigo a equipa para alguns (infelizmente poucos) feitos que na altura não pareciam possíveis. Na memória de todos os adeptos ficará para sempre a inesquecível e

Paraísos prostituídos

Mais um artigo notável de Miguel Sousa Tavares no Expresso desta semana. Com a devida vénia deixamos aqui a transcrição do mesmo. “A primeira vez que passei uns dias de Verão em Porto Covo, ainda o Rui Veloso não tinha imortalizado a aldeia e a sua ilha do Pessegueiro, pouco mais havia do que aquela simpática praceta central, de onde irradiavam três ou quatro ruas para baixo, em direcção ao mar, e duas ou três para os lados. Tinha nascido uma pequena urbanização de casas de piso térreo, uma das quais me foi emprestada por um amigo para lá passar uns quinze dias. Havia a praia em frente, magnífica, e a angustiante dúvida de escolher, entre três restaurantes, em qual deles se iria comer peixe, ao jantar. Nos dois anos seguintes, arrastado pela paixão pela caça submarina, aluguei uma parte de casa em Vila Nova de Milfontes, com casa de banho autónoma e duche no pátio interior, ao ar livre. Instalei-me com o meu material de mergulho e um pequeno barco de borracha, no qual ia naufragando qu

De luto pela língua portuguesa

Hoje é um dia triste para a língua portuguesa. O Presidente da República promulgou o malfadado Acordo Ortográfico que assassina a essência da língua e lança o caos nas regras que andamos a aprender há décadas. Simplesmente porque agora deixa de haver regras, é o vale tudo. Não há acentos, não há hífenes, não há “H”, e ainda há o pequeno pormenor de cada um poder escrever como fala. Há algumas semanas José Pedro Gomes perguntava num artigo de jornal se vamos conseguir impingir aos brasileiros o “treuze”, a “runião” e o “pugrama”. Porque com este acordo eles é que nos vão impingir todas as tropelias que fazem à língua. Aliás, não sei mesmo se a partir de agora ainda valerá a pena ter um dicionário à mão porque os erros ortográficos praticamente vão deixar de existir. Que sorte para os alunos e para os que legendam os filmes e as notícias nos rodapés dos telejornais... Por mim vou continuar a distinguir “fato” de “facto”, “ato” de “acto”, “pato” de “pacto”, “ora” de “hora”. E “homem”, pas

Tentámo-zo demover

Com a pré-época futebolística a começar vive-se agora o folclore das contratações em catadupa anunciadas diariamente nos jornais, a maioria das quais acabam em nada. Para o Benfica já foi anunciada para aí uma dezena de jogadores que não vieram, tal como aconteceu com o treinador após a saída de Camacho. Mas para começar já levámos um murro, ao deixar sair para o Porto o uruguaio Rodriguez, um dos melhores jogadores no desastre que foi a época passada, cuja situação se deixou arrastar até este desfecho. Não pude estar na assembleia-geral do Benfica da passada semana mas li nos jornais que acabou de forma tumultuosa, com o presidente Luís Filipe Vieira a ser vaiado e escoltado pela polícia. Devo dizer que não me surpreende o sucedido porque tem havido um acumular de erros de gestão que se metem pelos olhos dentro e cada vez são mais as vozes contestatárias ao presidente que foi eleito com mais de 90% dos votos em 2003. As sucessivas asneiras, acrescidas de um discurso errático e demagóg

O que os outros disseram (XLIII)

“Há uma verdadeira quadrilha que se apodera do Estado para benefício próprio.” (Clara Ferreira Alves, “O eixo do mal”, Sic Notícias, 8-6-2008)

O triste fado português

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Há coisas que nunca mudam, e o modo de ser português é uma delas. Não compreendo que qualquer português possa estar contente com a derrota da Selecção Nacional de futebol só porque não gosta do treinador. Mas isso é o espelho da nossa mediocridade e dum país de invejosos... Portugal caiu nos quartos-de-final do campeonato da Europa aos pés (e cabeça) da Alemanha (como disse Gary Lineker, no futebol são 11 contra 11, há uma bola e no fim ganham os alemães) e mais uma vez ficou pelo caminho quando muitos já faziam a festa antecipada. Passamos sempre do 8 para o 80 e rapidamente da euforia para a depressão. Tão depressa somos os melhores do mundo como logo a seguir tudo é mau. É este o nosso fado, ficamos sempre aquém da glória esperada. O adeus de Scolari à Selecção Nacional reflecte uma carreira em regressão: em 2004 fomos à final do Europeu, em 2006 ficámos pela meia-final do Mundial, em 2008 não passámos dos quartos-de-final do Europeu. Foi sempre em marcha-atrás e acaba por marcar o

Torrente de imbecilidades

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Um destes fins-de-semana desloquei-me a uma localidade do Alentejo para um aniversário de familiar ancião. Até aqui nada de novo, pois já o ano passado o evento tinha ocorrido. Desta vez o restaurante do ano passado não estava aberto, pelo que o almoço foi realizado noutro espaço tipo-tenda, onde estava também uma excursão com pessoas de... Lisboa. Até aqui também nada de novo, pois o espaço é grande e permite a realização de festas para muita gente (casamentos, baptizados, etc.), e há que rentabilizá-los. Pior foi quando resolveram dar-nos música. Havia um espaço amplo parta dançar e a organizadora tem um acordeão electrónico que dá para uns bailaricos, e até aqui também nada de novo, pois música popularucha nestas festas é o que está a dar... Só que antes da dona entrar em cena, e para acompanhar o almoço, puseram a tocar uma compilação de músicas do Quim Barreiros! E aqui é que ficou tudo estragado. Ouvir o “quero cheirar teu bacalhau, Maria” ainda passa e até tem alguma piada. O pi

Camionistas em greve

Este país está a precisar dum levantamento popular. Por muito menos, um buzinão na ponte 25 de Abril precipitou o início do fim do cavaquismo. Agora o governo mais reaccionário desde a revolução está a pedir que alguém o encoste à parede. Parece que o primeiro-ministro não se impressionou com as 200 mil pessoas que desfilaram na Avenida da Liberdade, pode ser que se impressione com um país paralisado. Se começarem a faltar abastecimentos e houver uma revolta da população, pode ser que então José Sócrates e os seus “boys” saiam do seu autismo e comecem a olhar para os problemas reais do país e sejam obrigados a fazer marcha-atrás nas suas políticas ultra-liberais. Nem Cavaco Silva em 10 anos ousou ir tão longe no ataque às conquistas de Abril. Kroniketas, sempre kontra as tretas

6 milhões de idiotas e um imbecil

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Esta eu não sabia, mas fiquei a saber agora. Rui Reininho, vocalista dos GNR, festejou o tri-campeonato do FC Porto, após a vitória por 6-0 sobre o Estrela da Amadora , com uma frase que revela bem o tipo de mentalidade trauliteira que caracteriza aquele clube: “Foi um golo por cada milhão de idiotas que há neste País”. Como foram 6 golos dá 6 milhões. Pois aqui somos 2 que fazem parte dos 6 milhões de idiotas que acham que o Rui Reininho, além dum cantor medíocre, é um imbecil e um merdoso, que tem tanta classe como o corrupto do seu presidente. Kroniketas, sempre kontra as tretas

Notícia do outro dia

A novidade é que depois de não ter aumentado no dia anterior, o preço da gasolina aumentou hoje... blogoberto, chico-esperto

Notícia do dia

A novidade é que o preço da gasolina não aumentou... blogoberto, chico-esperto

Confissões de um benfiquista

Pronto, tenho de o dizer... hoje o meu coração foi verde!... Espera, o coração não! O baço. Hoje o meu baço foi verde! Assim está melhor. tuguinho, cínico encarnado

Rui Costa vai ser “rectificado”

Rui Costa foi apresentado como director desportivo do Benfica. Na conferência de imprensa de apresentação, o presidente Luís Filipe Vieira disse que o nome de Rui Costa como administrador da SAD será “rectificado” na próxima assembleia-geral. Esperemos que ao ser “rectificado” não obriguem o Rui a mudar de nome. Assim vai o meu clube. Já tivemos como presidente um pedreiro, depois um gatuno e agora temos um analfabeto. Kroniketas, sempre kontra as tretas

As músicas da minha vida 4 - 1977 / 1979 - Seventy seven, nearly heaven: o surgir do Punk Rock/New Wave

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Antes de começar a escrever sobre o assunto, são devidos alguns esclarecimentos já prestados em comentário, mas nunca aqui na rua principal: estas krónikas são sobre as músicas da minha vida, por isso as datas referidas dizem respeito ao ano em que o disco ou as músicas chegaram aos meus ouvidos, não tendo nada a ver com a data de edição; outra questão diz respeito à própria cronologia dos artigos – não vão sair necessariamente numa ordem cronológica. Posto isto, vamos ao que interessa. Nos fins da década de 70 a música chegara a um impasse: os grupos de rock progressivo já não conseguiam progredir mais, os grupos de hard rock estavam encalhados nos mesmos riffs de sempre, e levara-se a execução para tão altos voos que era impossível a um grupo de miúdos com vontade de fazer música fazerem-na efectivamente – era preciso ser perfeito, tocar sem falhas, ser quase um erudito do instrumento respectivo, coisa que obviamente só se consegue com muitos anos de estudo e prática, e não se coadun

Fumar mata

Um dia destes ardeu um lar de idosos, ao que parece devido a um cigarro mal apagado. Se alguém ainda tinha dúvidas de que fumar mata... blogoberto, chico-esperto

25-ABRIL-2008

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L I B E R D A D E ! Usem-na bem porque custou muito a ganhar. tuguinho e Kroniketas, de cravo vermelho ao peito

O lado parvo de Miguel Sousa Tavares

Na sua coluna do Expresso deste sábado, Miguel Sousa Tavares manifesta-se contra os habituais dislates de Alberto João Jardim, dizendo que faz parte do grupo, porventura escasso, dos que não acham Jardim “engraçadíssimo”. Eu também não acho, portanto também faço parte desse grupo. É pena que MST não demonstre a mesma lucidez quando fala do seu querido FC Porto e do idolatrado Pinto da Costa. Neste país em que também a comunicação social é subserviente perante o poder (ou certos poderes), andamos há 30 anos não só a ler e ouvir alguns sabujos repetir até à náusea que Jardim é "engraçadíssimo", mas também que Pinto da Costa fala com "fina ironia", quando o que ele é, é um insolente e um boçal, um indivíduo sem respeito por nada nem ninguém, com insinuações miseráveis e execráveis que já o deviam ter levado à barra dos tribunais há muito tempo. É pena que MST não se disponha a repudiar as frases inqualificáveis que o “melhor presidente do mundo e arredores” vomitou nas

Descubra você mesmo: onde está o verme?

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Vergonha 54 anos depois

Benfica, 0 - Académica, 3 Em tempos não muito distantes, já teria havido um tumulto no estádio da Luz e um cerco ao presidente e aos jogadores. Por causa da saída de Mourinho invadiram a sala de imprensa. Agora parece que os benfiquistas estão anestesiados e resignados com a mediocridade crescente da equipa de futebol, que se afunda semana a semana perante os olhos de todos. É preciso um tratamento de choque a este clube, a começar pelas esferas superiores. Sr. Presidente, faça um favor aos benfiquistas: DEMITA-SE! Kroniketas, sempre kontra as tretas

Anúncio importantezito

O nosso amigo Palmer do Pó de Estrelas , pediu-nos que avisássemos possíveis leitores do seu blog (NR: mas se são leitores do blog dele, que sentido faz este anúncio aqui?) de que vai começar a publicar em fascículos uma noveleta de FC chamada Impérios de Vento. Pronto, já dissemos! tuginho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos

Rui escondido com Santos de fora

Mensagem enviada ao comentador Rui Santos, que no passado Domingo se absteve de comentar: "Desta vez não viu bem o que se passou... …e por isso, e para que continue a acreditar que realmente vale a pena ouvi-lo, espero que volte a comentar o lance em que Mateus derruba primeiro Petit na área e, seguidamente, impede Leo de prosseguir pisando-lhe o pé direito. Quero acreditar que não viu bem as imagens da jogada – que foram aliás profusamente repetidas, e de vários ângulos, pela reportagem da SporTV, porque elas são totalmente elucidativas. No lance da presumível mão, a bola muda de trajectória quando chega ao jogador axadrezado – e para que isso aconteça teve de lhe tocar! Ora no peito dele não tocou, o que me leva a concluir que foi com o braço, visto que a bola não se lhe aproximou de outras partes do corpo. Mas como não há imagens de outra câmara, não tenho 100% de certeza e até concedo o benefício da dúvida. Ver futebol desapaixonadamente pode ser muito bom, mas para proteger o

A Quercus é contra

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O Governo decidiu construir a nova ponte em Lisboa entre Chelas e Barreiro. A Quercus é contra. O Governo decidiu que a nova ponte será rodo-ferroviária. A Quercus é contra. O Governo decidiu, depois de enorme polémica nacional, construir o novo Aeroporto de Lisboa no campo de tiro de Alcochete. A Quercus é contra. O Governo construiu a Via do Infante no Algarve para se poder circular sem ser a passo de caracol na EN 125. A Quercus foi contra. O Governo construiu, após décadas, uma auto-estrada a ligar Lisboa ao Algarve. A Quercus foi contra. Tudo o que se faça neste país para facilitar a vida às pessoas que têm de se deslocar sem ser a 10 à hora e sem demorar uma eternidade para chegar ao destino, a Quercus é contra. Se a Quercus decidisse, ainda andávamos todos de carroça. Kroniketas, sempre kontra as tretas

Pérolas do futebolês (1)

“Jogámos numa toada lenta...” “O nosso último reduto...” “Claudicámos na parte final...” “Os índices de motivação baixaram...” (José Mota, treinador do Paços de Ferreira, após o jogo no Estádio da Luz) Gabriel Alves dos Santos, tanto comenta livres como cantos

Pensamento da semana

Um dia destes, ao observar a indumentária acabada de entrar num café, enquanto tomava o pequeno-almoço, passou-me esta ideia pela cabeça: as mulheres vestem-se bem... para se despirem melhor. Valter Rego, observador desassombrado

Telemóvel (3) - E que tal pelas goelas abaixo?

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Recebi esta por mail, e não resisti a reproduzi-la aqui. blogoberto, chico-esperto

Telemóvel (2) - E que tal um par de estalos?

A caricata cena do telemóvel entre a professora e a aluna, para além de levantar mais uma vez a já velha questão do esvaziamento da autoridade dos professores, fruto dumas mentes iluminadas responsáveis pela instauração do eduques e do facilitismo para os alunos, aos quais caixa de diálogo vez mais é permitido e menos é exigido, levanta outras questões pertinentes como saber que raio de pais são estes que estão a criar filhos selvagens (além de burros e preguiçosos), que se permitem estar a usar o telemóvel na aula e ficam histéricos quando o professor lho retira. A jovenzinha histérica que só queria o telemóvel de volta merecia era um par de lambadas bem aplicadas na fuça para ver se se acalmava. E como isso certamente acarretaria um processo disciplinar contra a professora (quiçá até a perda do posto de trabalho), a melhor solução, ao contrário do que sugere o tuguinho , teria sido levá-la para a casa de banho e, longe dos olhares alheios, aplicar-lhe dois valentes tabefes nas tromba

A Solução para a criminalidade

Se todos os criminosos, no acto da captura, tivessem de pagar uma multa como os condutores que prevaricam, era ver a PSP e a GNR a correrem atrás deles, esquecendo as barrigas de cerveja e o reduzido treino de tiro! A criminalidade reduzir-se-ia a valores residuais, não pela acção dos tribunais, mas por os meliantes se fartarem da caça à multa… blogoberto, chico-esperto

Uns versitos neste dia

Hoje é o Dia Mundial da Poesia. Assim, sem mais palavras, as palavras de Álvaro de Campos: "No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu era feliz e ninguém estava morto. Na casa antiga, até eu fazer anos era uma tradição de há séculos, E a alegria de todos, e a minha, estava certa com uma religião qualquer. No tempo em que festejavam o dia dos meus anos, Eu tinha a grande saúde de não perceber coisa nenhuma, De ser inteligente para entre a família, E de não ter as esperanças que os outros tinham por mim. Quando vim a ter esperanças, já não sabia ter esperanças. Quando vim a.olhar para a vida, perdera o sentido da vida. Sim, o que fui de suposto a mim-mesmo, O que fui de coração e parentesco. O que fui de serões de meia-província, O que fui de amarem-me e eu ser menino, O que fui — ai, meu Deus!, o que só hoje sei que fui... A que distância!... (Nem o acho... ) O tempo em que festejavam o dia dos meus anos! O que eu sou hoje é como a humidade no corredor do fim da casa, Pond

Telemóvel (1) - E um pontapé na boca?

A já famosa cena da luta pelo telemóvel na sala merece-me uma rápida consideração: mais do que pedagogia, o que era mesmo bom era ter um especialista em artes marciais em cada sala! Por exemplo, neste caso, um rápido pontapé na boca da aluna resolveria o caso e quaisquer reincidências nas semanas seguintes, por óbvia impossibilidade em falar… P.S. – é claro que fizemos muita porcaria nos nossos tempos, a maioria brincadeiras de garotos que nunca magoaram ninguém, nunca a balda e o desrespeito dos dias de hoje! tuguinho, cínico encartado

As músicas da minha vida 3 - Setembro de 1975: Genesis - "Nursery Cryme"

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Quem se queixa das dificuldades da actualidade, provavelmente não conheceu ou já não se lembra como era noutros tempos, quando o problema, mais do que não poder, era não haver. Vem isto mais uma vez a propósito da diferença com que se encarava o valor de uma coisa que hoje está banalizada, mas que na época era considerada de forma muito diversa. Ou seja, tudo isto para dizer que cada disco comprado ou oferecido era um pequeno tesouro que se ouvia vezes sem conta. Já aqui me referi à primeira peça da minha colecção. A que hoje é tema deste post foi a terceira. A que fica no meio das duas ainda será tema um dia destes, porque os primeiros ficam sempre na memória… Mas falemos agora desta obra que, não sendo a primeira que conheci do grupo, foi das que mais me marcou. Trata-se de “Nursery Cryme” dos Genesis, terceiro álbum do grupo, depois da estreia com “From Genesis to Revelation” – um disco em que já se detectavam algumas pistas do som característico da banda, mas ainda demasiado ténues

Notícia de última hora! Camacho em Alvalade! Paulo Bento na Luz!

Instados a comentar esta troca, ambos os presidentes responderam: "Esperamos que com esta acção o Benfica passe a ganhar em casa e o Sporting fora, o que resolveria uma parte dos nossos problemas..." Não conseguimos saber qual seria a outra parte. Mateus Bichoso, repórter horroroso

Uma questão de trombas

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Na passada 5ª feira foram avistados alguns elefantes no Porto. Parece que após a eliminação do FC Porto pelo Schalke 04 no desempate por “penalties” o pessoal andava de trombas... blogoberto, chico-esperto

A rua e o beco

Com a devida vénia, transcrevemos aqui o artigo de Miguel Sousa Tavares no Expresso deste sábado, 8 de Março de 2008. Sem mais comentários. “Setenta mil professores, segundo a Fenprof, estarão hoje nas ruas de Lisboa a manifestar-se. Querem a morte de todas as reformas ensaiadas nos últimos dois anos por Maria de Lurdes Rodrigues e, obviamente, querem também a cabeça de Maria de Lurdes Rodrigues. Desde que há Ministério, desde que há Educação, desde que há democracia, que não me lembro de a Fenprof e os sindicatos da Educação terem deixado de exigir a cabeça do ministro ou ministra em funções. Começou há muitos anos, quando Sottomayor Cardia se lembrou de fazer uma lei de gestão das escolas e Universidades em que (vejam lá a ironia e o escândalo) os conselhos directivos eram maioritariamente compostos por professores e não por funcionários e alunos. Na altura, gritou-se que o fascismo estava de volta e hoje quase que se grita o mesmo, porque a ministra se lembrou de propor a figura de

Cultura linguística (para sportinguistas)

Como é que se diz “merda” em sueco? - Farnerud. E em sérvio? - Purovic. blogoberto, chico-esperto

O que os outros disseram (XLII)

“Para acabar de vez com a sua linda obra só falta a este Governo e a este ministro [Nunes Correia, Ministro do Ambiente] darem a machadada final que têm em estudo: transferir para as autarquias a faculdade de decidir a delimitação das Áreas de Reserva Agrícola e Ecológica. Seria como confiar a um assaltante de bancos a guarda das reservas de ouro do Banco de Portugal.” (Miguel Sousa Tavares, “Expresso”, 23-2-2008)

As músicas da minha vida 2 – Outubro de 1975: Van Der Graaf Generator – “Godbluff”

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Mais uma declaraçãozita: Nestes idos dos setentas as coisas, como já disse, eram bastante diferentes no que toca à disponibilidade dos discos que ouvíamos no mercado nacional. Não, não havia Internet, portanto não dava para encomendar online… O mais próximo disso eram os catálogos de casas inglesas que enviavam discos à cobrança, mas era tudo feito pelo correio e demorava semanas. Mas valia a pena, porque as prensagens nacionais de vinil eram tudo menos perfeitas, com muito grão que causava ruído na leitura dos discos. Coisas do analógico… O panorama da rádio nos anos 70 também era muito diferente. Desvantagem: a maioria das rádios fora nacionalizada e só existiam meia dúzia de emissoras. Vantagem: não existiam Play-lists nem tretas desse estilo, pelo que havia maior liberdade no que se ouvia e a rádio de autor não era apenas um mito. Talvez a implosão anunciada das editoras nos propicie de novo essa liberdade. No Rádio Clube Português (o original, não a treta que existe agora) havia u