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A mostrar mensagens de 2009

À meia-dúzia é mais barato

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Pois é: ainda que ligeiramente moribundos, eis-nos chegados ao sexto (6º) aniversário deste blogue. A fase do entusiasmo delirante já passou há muito, a da periodicidade respeitada também já se foi e quedámo-nos há já algum tempo na fase da bandalheira total, em que os escritos aparecem quando calha e nos dá na telha. O aparecimento do blogue mano Krónikas Vinícolas, dedicado aos prazeres da mesa (líquidos e sólidos), foi também de algum modo um pouco fratricida porque dirigiu o nosso escasso tempo para a sua área, deixando estas Krónikas Tugas mais abandonadas. Tudo isto não quer dizer que a razão por que o criámos não continue válida, mas todos sabemos que o entusiasmo com as coisas novas é diferente, sejam elas LCD gigantes, carros, mulheres ou blogues*. Por isso não vamos prometer nada, mas lá que gostaríamos de ver aqui posts do Kroniketas sem ser de futebol, o blogoberto mais produtivo, uma nova polémica sobre cabritos, o Torcato e Marcelino ressuscitados ou mesmo os posts chatos

Há fumo branco na cimeira

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Então é melhor chamarem os bombeiros, porque onde há fumo há fogo! blogoberto, chico-esperto

A bofetada do mal-amado nos pessimistas

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Pois é, quando o cão é danado todos lhe atiram pedras. E quando se cola um rótulo em alguém tudo o que o homem fizer é mal feito, independentemente dos resultados. Existe uma espécie de unanimidade nacional contra o seleccionador Carlos Queirós, que é apontado como o maior incompetente do país e arredores. Se perdemos a culpa é do Queirós, se ganhamos é apesar do Queirós. Se o homem fizesse o pino no banco de suplentes iam querer que ele fizesse o pino só com uma mão e batesse palmas ao mesmo tempo… Chegou-se ao cúmulo de dizer que o golo do Bruno Alves no jogo de Lisboa resultou do caos táctico, porque na realidade, numa equipa organizada, ele não devia estar naquele sítio e portanto não teria feito golo. E o que nos safou foi o golo na Albânia no último minuto, mais o golo da Dinamarca contra a Suécia, mais as bolas na trave no 1º jogo com a Bósnia. E como ganhámos por 1-0 o jogo foi péssimo porque devíamos ter ganho por 4! E claro que o Queirós é que tem culpa de os avançados falhar

O regresso dos patetas da hora

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Isto é cíclico. Todos os anos, por esta altura, acontecem alguns eventos regulares. As feiras de vinhos a partir de Setembro, o festival de gastronomia em Santarém, o Encontro com o Vinho e os Sabores, a semana gastronómica da caça no Alentejo, e no último domingo de Outubro a mudança para a hora de Inverno. E também ciclicamente, nesta altura, regressam os patetas da hora a protestar contra o fuso horário em que nos situamos. No país dos coitadinhos e dos subsídio-dependentes, onde os agricultores pedem subsídio de calamidade por causa das inundações quando chove e por causa da seca quando não chove, onde os empresários acham que as suas empresas só podem sobreviver se fugirem ao fisco, se despedirem trabalhadores ou se pagarem salários de miséria e onde os comerciantes da baixa pombalina querem ser indemnizados pela perda de clientes por causa das obras no túnel do Rossio, só faltava virem os patetas queixar-se de que a hora de Inverno lhes prejudica o negócio. Já há uns anos, no go

O voo das águias

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Na passada semana assisti ao concerto de um grupo clássico, os Eagles , no Pavilhão Atlântico. Nunca foram propriamente um dos meus grupos favoritos, sendo que como muitas outras pessoas conheci-os mais pelo inesquecível Hotel California do que pelo conjunto da sua obra. Com o tempo fui ficando mais atento a outros temas, ao mesmo tempo que o grupo se separava durante década e meia. Depois do reencontro e do segundo fôlego acabei por ficar mais atento à carreira das “águias” e quando soube da sua deslocação a Portugal achei que era uma oportunidade a não perder. E ainda bem que o fiz. Durante quase 3 horas, os 4 elementos que vêm da década de 70, secundados por mais 8 músicos (!!!), entre os quais 4 instrumentistas de sopro, brindaram um pavilhão quase a abarrotar com os clássicos que toda a gente esperava alternados com temas do álbum mais novo, “Long road out of Eden”. Mas o maior destaque vai para o virtuosismo dos instrumentistas cantores (os Eagles são dos raros grupos em que to

As eleições da vergonha

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O processo eleitoral do Benfica deve encher de vergonha qualquer benfiquista e, sobretudo, devia encher de vergonha aqueles que causaram todo o imbróglio jurídico em que o Benfica está mergulhado. A um dia da data marcada, ainda não se sabe se amanhã haverá eleições com uma lista, com duas listas ou se não haverá eleições de todo. E de quem é a culpa? Ao contrário do que dizem os seguidistas e todos aqueles que estão sempre do lado da situação, a culpa não é de Carlos Quaresma, o candidato rejeitado, e muito menos de Bruno Carvalho, o candidato da lista B; é precisamente da situação, daqueles que através duma golpada rasteira anteciparam a data das eleições inopinadamente apenas com o objectivo de, como titulava “ A Bola” a 9 de Junho, driblar a oposição e retirar margem de manobra aos outros possíveis candidatos. A pretexto da suposta instabilidade criada pela oposição, criaram uma instabilidade ainda maior. Mantendo o habitual discurso truculento e atacando tudo e todos, comportando-

O regresso das hordas

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Já não há palavras para desqualificar as hordas que se dizem adeptos dos clubes e que mais não fazem do que espalhar terror pelos campos do país. Este fim-de-semana, as hordas seguidoras dos três maiores clubes portugueses cobriram o país de vergonha. Enquanto no Algarve os super-dragões prosseguiam a sua saga de saques em todos os lugares por onde passam, destruindo uma pastelaria em Lagoa, no “derby” de juniores entre os rivais de Lisboa o campo da Academia de Alcochete foi palco de uma batalha campal com pedras, paus e tochas a voarem para dentro e para fora do campo. O mais escandaloso nisto tudo é que estes acontecimentos vão-se sucedendo e ninguém faz nada para banir esta escumalha dos recintos desportivos duma vez por todas. Pelo contrário, os responsáveis dos clubes sacodem a água do capote, fazem de conta que não é nada com eles e atiram as culpas para cima do vizinho. Enquanto não houver mão pesada para estes selvagens isto vai acontecer cada vez com mais frequência, cada vez

O cerco ao bastonário

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O “problema” do bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, é que diz em voz alta, e sem papas na língua, aquilo que muita gente diz em surdina e em voz baixa. E estas pessoas nunca agradam aos lobbies e aos interesses instalados. O melhor exemplo é José António Barreiros, advogado do Alves dos Reis do século XXI (Vale e Azevedo), um dos maiores vigaristas de que há memória. E é esse advogado que ainda tem a lata de pedir nomes de advogados que cometem crimes??? Se tivesse um pingo de vergonha na cara por andar a defender um aldrabão de marca maior estava era caladinho em vez de mandar postas de pescada. Se quer nomes olhe para aqueles que defende. Pois é, Marinho Pinto incomoda muita gente... Kroniketas, sempre kontra as tretas

Justiça cega... e estúpida

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Pela decisão do juiz do tribunal de Guimarães, ficámos a saber que em Portugal a justiça, para além de cega, é estúpida. blogoberto, chico-esperto

Juiz de merda

As imagens da menina que foi recambiada para a Rússia a ser castigada pela mãe deviam ser mostradas ao juiz que tomou tão brilhante decisão todas as noites antes de dormir para lhe assombrarem o sono. De que serve agora dizer-se chocado depois da decisão aberrante que tomou? E de que serve agora a onda de solidariedade em que até o ministro da justiça se diz incomodado? Como sempre neste país, em que ninguém é responsabilizado por nada (o contrário são excepções), os inimputáveis juízes (que consideram que uma ponte pode cair num rio por “causas naturais…), do alto da sua intocável torre de marfim, põem e dispõem da vida dos outros a seu bel-prazer sem que daí advenham quaisquer consequências. Neste caso, as únicas consequências são para uma criança de 6 anos que foi enviada para 4000 quilómetros de distância para começar a levar umas palmadas para aprender a falar russo! VÁ À MERDA, SR. JUIZ! Kroniketas, sempre kontra as tretas

Jorge Jesus no Benfica?

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Parece-me bem. No estado a que chegou o futebol do Benfica, só mesmo Jesus para operar um milagre. blogoberto, chico-esperto

Descalabro benfiquista

Meu caro consócio Sílvio Cervan Não consigo ficar calado perante o descalabro que é a nossa equipa de futebol, de uma mediocridade atroz. A derrota clara com o Nacional na Choupana foi apenas mais um penoso episódio duma época toda ela penosa do princípio ao fim, que só poderia terminar desta forma, com a equipa a afundar-se semana a semana perante os olhos de todos enquanto os responsáveis assobiam para o lado. O título já era uma miragem, o 2º lugar passou a ser e nem o 3º está seguro, pois a partir de agora temos o Nacional a 3 pontos e com vantagem no confronto directo. Não há dúvida, o futuro é risonho... Você, como membro da direcção, tem obrigação de, lá dentro, fazer ver a todos que este estado de coisas não pode continuar e que é urgente tomar medidas para evitar o descalabro por mais uma época, que é o que vai acontecer se o treinador Quique Flores continuar a “dirigir” (chamar dirigir ao que ele faz é um eufemismo) esta caricatura de equipa. A sua argumentação de que é preci

Sei que estás em festa, pá!

http://peroladecultura.blogspot.com/2009/04/sei-que-estas-em-festa-pa.html

ORA JÁ CÁ CANTAM TRINTA E CINCO!

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É certo que temos escrito pouco por aqui. Não é por mal, mas sim porque outras solicitações se nos deparam e o tempo não chega para tudo. Mas há coisas que não se devem falhar e uma delas é o post comemorativo do 25 de Abril de 1974. Chegados a este ponto, trinta e cinco longos anos depois dessa data, que tipo de balanço se poderá fazer? Confrontando na balança o que se conseguiu e o que falhou, onde nos encontramos afinal? Nesta época de crise é difícil ver nuvens azuis acima de nós, e olhando para tudo o que tem acontecido nos bancos, na política, no desporto (falo do futebol, como é óbvio) e em outras áreas da sociedade, é muito fácil dizer que falhámos rotundamente. Num tempo em que ser famoso sem mérito é profissão, em que a aparência ultrapassa a competência, em que um caso nítido de tentativa de corrupção mereceu uma multa de 5000 euros (e presumo que uma palmadinha nas costas e um “vá lá e não torne a fazer isto, ouviu?”), em que andar nas estradas é tão seguro como conduzir um

A classe nojenta

Excertos dum diálogo entre os autores deste blog: - “Esta história do provedor de justiça e do Domingos Névoa é um nojo.” - “Completo”. - “O PS e o PSD não são partidos, são clientelas.” - “Acho que devia ir para lá para ficar rico.” - “Também já pensei nisso, mas acho que nos faltam as características necessárias.” - “O quê, ser suficientemente corrupto, hipócrita e destituído de princípios?” - “Exacto.” - “Ora, isso aprende-se com o tempo.” - “Podias ter dito isso duma forma mais curta.” - “Ou seja...” - “Armando Vara.” - “Ah pois...” - “Dias Loureiro... Entre outros.” E assim sucessivamente... tuguinho e Kroniketas, os diletantes preguiçosos a pensar aderir à classe nojenta, perdão, classe política... ou então não...

Tribunal dá razão “há” PT

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Ainda bem que “há” quem dê razão “há” PT . Mas também “há” quem não saiba distinguir um verbo dum artigo. Eles não sabem que “há” o “à” e o “á”, e também “há” analfabetos a escrever notícias que depois saem cá para fora com estas burradas. Porra, já ninguém escreve de forma decente nesta merda de país? Porque é que não voltam para os bancos da escola? Pois, não adiantava, se eles já saíram dos bancos da escola assim... Kroniketas, sempre kontra as tretas

Taça amarga

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No sábado fiz 600 e tal quilómetros (ida e volta) para ir ver a final da Taça da Liga, mas o jogo foi mau demais. Tendo em conta a forma como surgiu o golo do empate, que levou o jogo para os penalties, fica um gosto amargo nesta vitória que sabe a espúria. O Benfica não faz nada para ganhar e não mereceu a vitória a não ser pela maior competência nos penalties. Assim não dá gozo nem me apetece festejar. Nunca um troféu me soube tão mal. Como benfiquista não me revejo nas declarações de João Gabriel, director de comunicação do Benfica, no comunicado de 2ª feira à noite a propósito dos protestos do Sporting. Sempre ouvi dizer que não se deve cuspir para o ar, porque nos pode cair em cima. Agora que ganhámos uma taça em que a verdade desportiva foi desvirtuada, o presidente do meu clube que não se cala com a “verdade desportiva” podia ter aproveitado para vir defender a verdade desportiva e dizer que não tem orgulho de ter ganho assim, mas ao invés vieram exibir a taça e dizer que têm or

O Magalhanês

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Ainda a propósito do mesmo tema, a empresa fabricante do software emitiu um comunicado a esclarecer as alegadas omissões e imprecisões existentes na notícia que saiu no Expresso do último fim-de-semana. O que se me oferece dizer a propósito é que o esclarecimento não esclarece coisa nenhuma. Não esclarece, sobretudo, como é que é possível que alguém faça uma tradução macarrónica daquelas. O mais engraçado é o ponto 4 do esclarecimento: diz que o tradutor, afinal, não tem a 4ª classe mas uma licenciatura em Filosofia e outra em Informática. Só não diz como é que ele foi capaz de fazer um trabalho desta índole! Até pode ser muito bom em computadores e a filosofar, mas de português não percebe patavina. Aliás, custa mesmo a crer como é que um licenciado em Filosofia conhece tão mal a língua portuguesa, ao nível de uma 4ª classe mal acabada. E se actualmente trabalha em tecnologias de informação, escrevendo desta forma só pode sair burrada em tudo aquilo que fizer! E não prestigia em nada

Burricadas

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Chegou com alarde aos jornais na semana que passou mais um episódio “magalhanesco”: depois de abrilhantar o carnaval de Torres com um folhetim porno-chanchada, eis que irrompe agora na área da língua o que, diga-se de passagem, até poderia estar relacionado com o episódio anterior. Mas não tomemos esses caminhos de má-língua* e expliquemos o que se passou aos mais distraídos. Ao que parece fruto da livre iniciativa anarco-gregária tão do agrado da comunidade do chamado software livre**, as instruções de algum do software didáctico presente na versão Linux do computador Magalhães estão pejadas de erros de português dos mais básicos aos mais chocantes. Dos “vês” substituindo “vez” aos “encontras-te” em vez de “encontraste”, das traduções arrevesadas aos erros mais canhestros de sintaxe, essas instruções são muito esclarecedoras de como se pode assassinar o português com requintes de crueldade (embora involuntária). Este facto nada teria a ver com “guerras” entre software (no melhor pano

A origem do problema…

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A apreensão pela PSP de Braga de um livro denominado “Pornocracia”, que afixava na capa uma reprodução do quadro “A origem do mundo”, do francês Gustave Courbet (ver acima), causou grande agitação mas, simultaneamente, foi muito mal explicada. Que alguém fez queixa porque achou que não sei quê, disseram. Que foi por causa das criancinhas, afirmou-se noutro canal. Ora, nenhum tuga normal faz queixa por ver um livro com uma mulher nua na capa – é mais provável que obtenha vários exemplares, um para si e alguns para os amigalhaços. Quanto às criancinhas, meus amigos, aquela história da cegonha deixou de pegar desde que a Internet se vulgarizou. Portanto, concluí, a explicação tinha de ser outra! Não me decidindo a escolher nenhuma daquelas em que cogitei, aqui vão elas (as explicações) sem nenhuma ordem em especial: - Explicação 1: os agentes Serafim e Gervásio toparam o livro e ficaram admirados por a Celestina, profissional conceituada da cidade dos arcebispos e fornecedora assídua de s

O país dos coitadinhos (II)

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Calimero: “It’s an injustice, it is!” John Fitzgerald Kennedy: “Don't ask what your country can do for you, but what you can do for your country.” Lei de Murphy: “Se algo pode correr mal, correrá mal.” Lei da Política de Wilson: “Se quiser fazer inimigos, tente alterar alguma coisa.” A lei supracitada aplica-se na perfeição ao estado actual do nosso país. Em três décadas de democracia, pela primeira vez alguém teve o arrojo (não sei se lhe deveria chamar coragem ou loucura) de tentar mexer com interesses corporativos e direitos adquiridos cujos beneficiários os tinham como garantidos “ad aeternum”. Ao tentar acabar com o imobilismo e a irresponsabilidade reinante em muitos sectores, o resultado destas tentativas (umas mais ou menos justificadas, outras nem tanto, mas quase todas mal sucedidas e todas, sem excepção, mal aceites pelos visados) foi um acirrar de ânimos e uma onda crescente de contestação e protestos. Mas será que com razão? Como cidadão utilizador de serviços públicos

On the origin of species...

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Passam hoje 150 anos sobre a publicação de um livro fundamental para a compreensão do universo em que vivemos: A Origem das Espécies, de Charles Darwin. Poucas obras terão tido tanto impacto científico e social e, ainda que possa parecer estranho a alguns, tão rápida aceitação. Sim, porque ultrapassando a superfície espelhada da imbecilidade de alguns poucos, a teoria da origem das espécies por meio de selecção natural foi rapidamente aceite por cientistas e pessoas de todo o mundo. Até a igreja católica não viu na teoria nada que chocasse com o seu credo - porque só quem acredita num deus de paróquia pode supor que um criador, a existir, andasse a criar animalzinho a animalzinho, através dos tempos geológicos... É claro que logo alarves sortidos tresleram o que a teoria afirmava e nos classificaram de descendentes dos macacos - o que só prova que alguns entre nós herdaram a parca inteligência do antepassado comum. Actualmente, aliás, não a devíamos denominar Teoria porque foi já ampla

O país circular

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Sinceramente não percebo. A maioria são pessoas inteligentes, cordatas e realmente interessadas no objectivo primordial da sua profissão – ensinar. É certo que desde o 25 de Abril, e passados todos estes anos e ministros, nunca nenhum foi propriamente acarinhado – ora foram os alunos, ora foram os professores, mas ser ministro da educação nunca foi função sossegada ou duradoura. Ao que parece nunca agradaram a gregos ou a troianos, nem sequer a palhaços ou sindicalistas. E alguns eram mesmo maus… Os professores são essenciais. Ao longo da minha vida tive muitos professores e alguns deles foram essenciais para aquilo que sou hoje. Ainda hoje tento fazer o que o meu professor de desenho do 1º ano do ciclo preparatório nos pediu: que não nos tornássemos em adultos cinzentos, daqueles que se esqueceram que foram crianças e que perderam a imaginação e a capacidade de se maravilharem com as coisas à sua volta. Por alguma razão este pedido nunca me saiu da mente.Nem a minha professora de Físi

Adaptação aos novos tempos...

Têm andado muito na moda as listas de empresas que são as melhores ou para trabalhar no geral, ou para as mulheres, ou para os funcionários com cara de atrasados e que se chamam Arnaldo, etc., etc. Proponho que na presente conjuntura se inove e se promovam as listas das empresas que melhor sabem despedir! Que diabo, devemos reconhecer o saber fazer em todas as áreas, e esta parece ser a que vai estar mais activa nos próximos tempos... blogoberto, com o cinismo pedido emprestado ao tuguinho

Pseudo-jornalistas da RTP

Quem viu a transmissão do jogo Braga-Porto ontem à noite assistiu a um momento patético. Os comentadores Paulo Catarro e António Tadeia não foram capazes de dizer claramente que o jogador Hulk estava em posição de fora-de-jogo na jogada do 1º golo do FC Porto. António Tadeia, que é suposto ser jornalista e até escreve nos jornais e que vai à televisão comentar um jogo, recebendo certamente um pagamento pelos serviços prestados pago com o dinheiro dos contribuintes, não conhece a lei do fora-de-jogo e após uma, duas, três, quatro repetições, não percebeu que há fora-de-jogo porque Hulk está adiantado em relação ao penúltimo defesa do Braga e em relação à linha da bola no momento em que Fucile cruza a bola. Do alto da sua suposta “sapiência” de comentador especializado, António Tadeia resolveu inventar um novo pressuposto para a lei do fora-de-jogo, que é a trajectória da bola. Não importa se Hulk está adiantado no momento do passe, não, para António Tadeia o que agora importa saber é se

Indignação ou realidade?

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“Acho extraordinária a maré de indignação com as declarações do Cardeal Patriarca, e sobretudo as pessoas que mais se indignam são aquelas que estão sempre dispostas a perdoar todas as alarvidades que são ditas por lideres das comunidades muçulmanas”. “Há uns senhores que quando dizem que querem destruir um país, e quando acham que se deve lapidar mulheres, e quando querem matar escritores, temos que lhes perdoar.” (Pedro Marques Lopes, “O eixo do mal”, Sic Notícias, 18-1-2009) Pois é, veja-se a capa da Sábado desta semana. É mentira o que disse o D. José Policarpo? Kroniketas, sempre kontra as tretas

Abençoado Cardeal

Não sou religioso mas diverti-me à brava com as afirmações do Cardeal Patriarca acerca dos casamentos das “jovens portuguesas” com muçulmanos. Num país onde cada vez mais parece que se tem de ser politicamente correcto, tais afirmações caíram como uma bomba nas comunidades religiosas e nos comentadores que não hesitaram em vincar a sua indignação. Mas a verdade é que ele tem carradas de razão naquilo que diz. Nem sabem o que as esperaria. Kroniketas, sempre kontra as tretas

O carniceiro

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Chama-se Bruno Alves, é defesa-central e joga no FC Porto. Este é apenas mais um na longa lista de carniceiros do FC Porto que passam impunes pelos estádios deste país, numa tradição que já vem do tempo do Rodolfo. Teve muitos e “bons” precursores: André, Paulinho “cotovelinhos” Santos (deve ter sido o jogador na história do futebol português que partiu mais narizes, maxilares e pôs olhos negros aos adversários), Fernando Couto, Jorge Costa, João Pinto... É sempre a mesma coisa. Não haverá ninguém que dê o mesmo tratamento ao Bruno Alves? A este brutamontes fazia falta um tratamento como o que o Acosta deu ao Paulinho Santos no Jamor. Sendo sul-americano, ainda sabia mais que o outro e sem ninguém ver meteu-lhe o maxilar para dentro. Só pecou por tardio. Ele é cotoveladas, pisadelas, patadas no pescoço, vale tudo e fica sempre impune. Devia ser expulso em quase todos os jogos e nem o cartão amarelo vê. Só em Portugal! E depois ainda temos que ouvir o dr. Guilherme Aguiar e o dr. Rui Mo

Parabéns, Ronaldo

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Após a vitória (inteiramente merecida, diga-se) de Cristiano Ronaldo no prémio da FIFA para o melhor jogador do mundo no ano de 2008, há por aí uns tipos muitos contentes por causa de ele ser o segundo jogador português (o outro foi Figo) a ganhar este prémio meia-dúzia de anos depois de ter saído do clube deles. O que me faz confusão é que eles só ganharam o prémio porque saíram de lá, porque se lá tivessem ficado provavelmente seriam apenas uns entre muitos… Kroniketas, sempre kontra as tretas

Vox Populi

O prometido é de vidro ... ...por isso é que se quebram tantas promessas. blogoberto, chico-esperto

Os postes definitivos

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Qualquer bloguista que se preze tem surtos de grandiloquência e “certezismo”. São doenças que se transmitem a partir do teclado enquanto se bloga e que se manifestam através dos chamados “postes definitivos”, que são aqueles que transmitem ideias ou conclusões que não admitem discussão e sobre as quais o bloguista está mais do que 100% seguro da sua veracidade. Seja sobre a utilização de um determinado avançado a defesa, seja sobre a qualidade do treinador ou sobre a validade das teses de um qualquer escriba obscuro (muitas vezes o próprio), são postes que estabelecem o dogma sobre o tema e o fazem cristalizar, estabelecendo doutrina sobre o assunto. Bom, talvez seja mesmo este “upgrade” de ego que faz com que existam bloguistas, esses escritores com denodo que nada pedem em troca (a maior parte, e apenas pela simples razão de não conseguirem mesmo extrair qualquer provento do post de cada dia – porque se pudessem…) e que contribuem humildemente para encher ainda mais as já escassas ho

Lá vêm eles com o mesmo sermão!...

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Pois, o título não é debalde. Nesta altura da quadra natalícia, além dos bons sentimentos e da solidariedade*, também somos assaltados pelo cariz excessivamente comercial do evento. Ok, calem-se lá, todos! Tanto os que nos chamaram neo-hippies como os que nos chamaram comunas, os que nos apodaram de judeus e os que nos adjectivaram de fundamentalistas!Primeiro, nem sequer somos religiosos, e segundo, também não queremos regressar aos natais pobrezinhos mas honrados. Mas achamos que se devia fazer qualquer coisa. Falando agora por mim**, prefiro muito mais apenas a presença de alguém que tenha gosto na minha companhia do que qualquer presente que me pudesse oferecer. Se não gosto de receber prendas? Claro que gosto, toda a gente gosta! E mais ainda se gostar do presente! Mas o que detecto de ano para ano é a pressão do consumismo a consumir-nos os natais***, que deviam ser calmos e relaxados, apenas com aquela dose de nervoso miudinho que antecede os grandes acontecimentos. Passamos as