O aviltamento da língua portuguesa (III)
Há duas expressões que se ouvem por aí a torto e a direito e que não sei se podem ser enquadradas na sinistra categoria das “consagradas pelo uso” porque, salvo melhor opinião, não passam de dois erros crassos.
• À séria: não sei de que galáxia veio esta... coisa, mas agora até nos anúncios se vê escrito “diverte-te à séria”. Mas porquê? Então já não é “a sério”? Alguém pensou (que pergunta parva, é claro que ninguém pensou) que sentido é que isto faz, se é que faz algum? A expressão “a sério” já não serve, ou ninguém a conhece?
• À última da hora: toda a gente (ou quase) diz isto, e também ninguém percebe o que está a dizer. Porquê “da” hora? Última “da” hora? Não faz mais sentido “à última hora”? O que é que o “da” está ali a fazer? Nos noticiários da televisão é uma praga. Será mais uma aberração consagrada pelo uso?
Kroniketas, defensor da língua portuguesa
• À séria: não sei de que galáxia veio esta... coisa, mas agora até nos anúncios se vê escrito “diverte-te à séria”. Mas porquê? Então já não é “a sério”? Alguém pensou (que pergunta parva, é claro que ninguém pensou) que sentido é que isto faz, se é que faz algum? A expressão “a sério” já não serve, ou ninguém a conhece?
• À última da hora: toda a gente (ou quase) diz isto, e também ninguém percebe o que está a dizer. Porquê “da” hora? Última “da” hora? Não faz mais sentido “à última hora”? O que é que o “da” está ali a fazer? Nos noticiários da televisão é uma praga. Será mais uma aberração consagrada pelo uso?
Kroniketas, defensor da língua portuguesa
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