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A mostrar mensagens de junho, 2004

Agora venha a Taça

A esta equipa de Portugal só falta uma coisa: marcar o número de golos correspondente ao que joga. Se isso acontecer, seremos a melhor equipa da Europa e uma das melhores do Mundo. Agora só falta conseguir isso na final. Esta equipa deve isso a si própria, para não nos fazer sofrer tanto. Kroniketas, à beira de um ataque de nervos com tanto golo falhado

Ladrando ao Sol (21) - E agora, José?

Novo Primeiro-Ministro ou Eleições Antecipadas? E agora, José? Escapuliste-te para Bruxelas e deixaste-nos com a batata quente na mão! Ou deverei dizer laranja quente? Lendo o que diz a Constituição de um modo estrito, o Presidente da República não é obrigado a convocar eleições, desde que o partido no governo lhe consiga apresentar um novo nome que conduza a uma solução estável de governação. E o problema mora aqui: se as eleições europeias ainda não tivessem ocorrido ou o seu resultado fosse confirmativo do apoio da população ao governo, até aceitaria que o PSD continuasse a governar, desde que o nome proposto me inspirasse um mínimo de confiança. Seria melhor para o país – há que não ser demagógico nem ter ataques de partidarite. Mas não foi isto que aconteceu: as eleições europeias deram um aviso do tamanho de Portugal ao governo e à sua política. É por isso que a ida de Durão Barroso para Bruxelas me cheira a fuga. Ele tinha a cabeça a prémio e a sua validade não passaria das pr

Ainda mais do mesmo

Em complemento ao post anterior, e para reforçar a questão das escolhas, o mesmo se pode dizer das uniões de facto. Acho bem que estejam consagradas na lei e que sejam consideradas para efeitos fiscais. Mas pergunto: por que diabo é que devem ter exactamente as mesmas regalias dos casados? Então não querem ter as mesmas obrigações formais e querem os mesmos benefícios? Se as situações não são iguais, porque é que haviam de ser tratadas como tal? Como diz o tuguinho, é tudo uma questão de escolhas. Quando se opta por um caminho, tem que se assumir as consequências para o bem e para o mal. Quem quer viver junto sem casar tem que aceitar as regras daí decorrentes. Assim como quem casa também tem que aceitar os resultados para o bem e para o mal. E quem está mal, muda-se. Ninguém pode é querer sempre o melhor de dois mundos, ficar só com as vantagens da situação que escolheu e livrar-se dos inconvenientes. Não se pode ter o sol na eira e a chuva no nabal. Kroniketas, sempre kontra as

Tolerância não é Bagunça!

1ª Regra do Krónikas: Nós não somos politicamente correctos. 2ª Regra do Krónikas: Nós nunca seremos politicamente correctos. 3ª Regra do Krónikas: Quando formos politicamente correctos, é porque estamos mortos. E a que vem tão dedicada e explícita doutrina? Por causa do post do Kroniketas sobre a parada gay. Como já se deve ter depreendido dos nossos escritos, nem ele nem eu somos homossexuais. Mas se fôssemos, a nossa posição sobre a parada seria exactamente a mesma: aquele folclore não tem nada a ver com sexualidade, tem a ver com descaramento; a Love Parade de Berlim, por exemplo, é a mesma treta, só que com mais gente, homo e hetero à mistura, droga à mistura e umas quecas à mistura – pensamos exactamente a mesma coisa sobre ela: folclore! Quanto ao afirmarmos que a homossexualidade é contra-natura, nem tem discussão: é! Caso contrário as mulheres não precisariam de vagina para nada e o útero estaria ligado ao olho do cu! Perdoem-me o vernáculo, mas não soa bem dizer “ân

Orgulho idiota

Vi na televisão as imagens de um desfile na Avenida da Liberdade, em Lisboa, de um grupo intitulado “orgulho gay”. Só o nome é logo de muito mau gosto. Se ser homossexual é contra-natura, exibi-lo orgulhosamente em público é aberrante. Não consta que qualquer heterossexual tenha necessidade de desfilar para a baixa lisboeta a proclamar o seu orgulho em gostar de ter relações com o sexo oposto. Afinal, de que é que eles têm orgulho? E o que é que eles pretendem? Porque é que hão-de ter todo o tipo de direitos de qualquer casal normal? E se metessem o idiota do orgulho no mesmo sítio em que gostam de meter outras coisas e não nos chateassem? Alguém tem culpa de haver uns maduros que gostam meter no traseiro outras coisas além de supositórios? Então façam-no em casa, que os outros não têm nada com isso. As escolhas de cada um só ao próprio dizem respeito, mas não queiram impô-las à sociedade. Eu não aceito que um casal homossexual possa ter, por exemplo, o mesmo tipo de direitos parenta

Durão a caminho de Bruxelas

Pois que vá, vá. Boa viagem. Pena é não levar com ele a Manela. E já agora, porque é que o Presidente da República não aproveita para convocar eleições? Era a grande oportunidade de nos livrarmos de todos duma vez só… blogoberto, chico-esperto

Ladrando ao Sol (20) – A Piada do Ano

A silly season este ano atacou mais cedo e em força. Depois das alucinações colectivas que transformaram, para muita gente da coligação, uma derrota expressiva nas eleições europeias num incentivo – presumo que devemos encarar um despedimento, quando nos atingir, como um sinal para melhorarmos o nosso desempenho –, tivemos a grata surpresa de ver Durão Barroso em viagem para Bruxelas e o susto de ver Santana Lopes proposto para Primeiro-ministro. Escalpelizemos os factos: é notório que ter um português como presidente da comissão europeia só honra o nosso país. Que esse português seja o Durão Barroso é outra das vantagens. Portanto, por este lado não há problema nenhum, só benefícios. E até constitui uma saída airosa para um derrotado recente e em declínio de popularidade (para não lhe chamar outra coisa). Analisemos agora o lado lunar da coisa, parafraseando o Rui Veloso: Santana Lopes como chefe do governo. Já imaginaram a grande obra deste senhor como primeiro-ministro? O túnel d

Desde que sonhem acordados e a correr muito...

Esqueceste-te do Scolari - faça o que fizer daqui para a frente, já calou os detractores e atingiu os objectivos. E agora? Almôndegas suecas ou... epá! Os holandeses têm cozinha, mesmo que má? Alguém sabe qual é o prato típico dos holandeses? Tamancos no forno? Menina na montra ao natural? Bem, isso agora não interessa nada - venha quem vier, que faça as reservas do voo para voltar para casa. Isto é nosso! Fomos nós que organizámos, a bola é nossa e queremos ganhar a rifa! Por isso, eles que venham. Portugal! Portugal! Portugal! tuguinho, cínico emocionado (com a força da selecção)

Agora o sonho é possível

Foram 14 heróis que mandaram a Inglaterra para casa. Obrigado, rapazes. Kroniketas, agora sim, eufórico com a Selecção

Acabar com os passes sociais

- O governo quer acabar com os passes sociais a preço único, passando este a depender da declaração do IRS. (Um qualquer deputado do PSD veio ao fórum TSF defender esta medida aberrante com uma série de parvoíces, justificando que as empresas privadas de transporte têm vindo a perder clientes. Para ganhar clientes, nada como aumentar os preços dos passes. O mesmo método, como toda a gente sabe, deve ser usado para incentivar os portugueses a usar os transportes públicos e deixar o carro em casa. Será que o sr. deputado do PSD acha que os portugueses são todos atrasados mentais que engolem estas patranhas?) - O governo acabou com as portagens gratuitas na CREL (o que, como também toda a gente sabe, é outro método excelente para tirar os carros da cidade). - O governo quer acabar com os descontos para a segurança social pública dos funcionários que tenham um determinado rendimento. - O governo quer acabar com a presença no sector público de empresas do ramo dos transportes, comunicaç

Constituição europeia

Parece que os políticos andam todos contentes porque foi finalmente aprovada uma constituição europeia. Agora alguém me diga: no que é que isso contribui para a minha felicidade? Blogoberto, chico-esperto

Scolari afinal é bom

Pois é, os meus receios felizmente não se confirmaram. Ganhámos à Espanha e ganhámos bem. Agora já toda a gente deve estar com o seleccionador. Aqueles que o têm atacado por todos os lados pode ser que agora se calem e deixem o homem mostrar trabalho. A verdade é que depois do começo desastroso a equipa tem vindo a melhorar e, com retoques de jogo para jogo, vai ficando mais sólida. Agora, tudo é possível. Tendo ganho o grupo (o que seria impensável há uma semana atrás), pode ser que nos livremos da França para já. Quanto ao resto, não há limites para o sonho. Assim a equipa confirme o seu crescimento e consiga, como agora conseguiu, ser suficientemente madura para não falhar nos momentos decisivos. Kroniketas, sempre kontra as tretas (e moderadamente optimista)

O Mais Importante de Tudo

O mais importante deste jogo não foi propriamente termos passado aos quartos-de-final - é que depois dele talvez a cambada de ignorantes que mora por esse mundo fora deixe de nos confundir com Espanha! Blogoberto, chico-esperto

O Chuto na Desgraça

Pelo menos por uma vez demos um chuto na desgraça! Pegámos o touro pelos cornos e fizemos uma pega de caras (juro-vos que não estou a falar de touros e com isso a violar os Princípios do Blog – é apenas uma metáfora)! Largámos a calculadora e enfrentámos as coisas de frente. Sem embandeirar em arco, sem euforias tolas, que venham os próximos, quaisquer que eles sejam. Prá frente, Portugal! tuguinho, cínico engalanado (com os símbolos nacionais)

O Jogo do Ano: Krónikas Tugas, 1 – Intelectualóides, 0

Existe uma casta de pessoas que lida mal com certos aspectos mais populares da cultura. São os tais que já não consideram um livro se vendeu mais do que 100 exemplares (contando com os amigos do autor), um filme se foi visto por mais de mil indivíduos (contando com os que dormem no cinema) ou um músico se tiver a mais pequena ideia de se aproximar dos tops (mesmo que a possibilidade seja mais remota do que uma aldeia perdida nas faldas dos Himalaias). Dentro desta casta existem algumas variantes, que normalmente se expressam pela exacerbação de determinada coisa ou assunto: ele é o livro que é o suprasumo da literatura e que só a seita sabe apreciar, ele é o colunista que se eleva acima dos mortais e que só aqueles eleitos são dignos de admirar, etc., etc., ad nauseam . Esta visão elitista das coisas normalmente alarga-se a outras áreas das actividades humanas, com especial incidência no futebol: quem gosta de futebol é a populaça, que horror, gostar dessa coisa era o mesmo que desce

Melhor defesa direito da Europa?

E já agora tomem nota: o Paulo Ferreira em Inglaterra vai ser mais um barrete que o Porto consegue enfiar nos estrangeiros, tipo Secretário. Já dizem por aí que ele é um dos melhores laterais da Europa, mas eu não vi nada que o justificasse. Posso estar enganado, mas é cá um palpite. Kroniketas, sempre kontra as tretas

À volta da selecção

Parece que desde as 19h45 da passada 4ª feira o seleccionador Luís Felipe Scolari passou rapidamente de besta a bestial. Tudo por causa de três mudanças na equipa que entrou em campo para defrontar a Rússia. Tal como a nação portista exigia, Ricardo Carvalho, Nuno Valente e Deco jogaram de início. Assim ficou reconstituído o núcleo duro do Porto e o trio-maravilha do meio-campo. E como ganhámos, agora é tudo óptimo, quando antes era péssimo. Aquilo que alguns “entendidos” se esqueceram de dizer foi que a Rússia foi uma equipa extremamente macia, que nos deixou jogar, ao contrário da Grécia, que pura e simplesmente nos atropelou a meio-campo e não nos deixou ter a bola durante a primeira meia-hora (sim, continua a ser verdade que uma equipa joga o que a outra deixa jogar). Portanto as análises feitas à equipa pecam por estar incompletas ao não levar em conta o adversário, por um lado, e ao ignorar que o trio-maravilha esteve em campo na 2ª parte contra a Grécia e não se viu nada de par

A Banhos

Pedimos desculpa pelos parcos posts. Estamos todos a banhos... de futebol! Não dá para escrever grande coisa... O tuguinho e o Kroniketas porque gostam, a Mónica porque o namorado a obrigou, o Valter porque quer ver as russas e os outros borrachos que aparecem nos jogos, o Blogoberto porque é maluco e o Idálio porque sim. tuguinho e kroniketas, os diletantes preguiçosos

O cherne está frito!

Tal como tinha prometido num “post” anterior, não votei nestas eleições (até porque não estava cá), mas gozei à farta com os resultados. E que ridículas foram as reacções dos PSD’s e PP’s perante a hecatombe eleitoral. O que mais me impressionou foi ver como um tipo culto e inteligente como o Vasco Graça Moura perde completamente o raciocínio quando se trata do PSD (afinal, ele é o cavaquista mais cavaquista que o próprio Cavaco)! Utiliza os argumentos mais rebuscados e tortuosos para mascarar a realidade, e mantém-se firme e hirto, como o Alexandrino, no apoio à política do governo, garantindo que não vai haver viragem nenhuma. Foi preciso o Miguel Sousa Tavares lembrar-lhe que a viragem já aconteceu: no eleitorado. No mesmo sentido foi a declaração do cherne. Ele percebeu os sinais – ó se percebeu! – mas vai manter a mesma linha de rumo, prosseguindo a política de verdade. Depois da verdade que nos apresentaram na guerra do Iraque, já todos percebemos que verdade é essa. Mas não f

O País Bipolar

Os Tugas são danados. Tanto embarcam com o maior dos entusiasmos no que lhe propõem, como logo a seguir estão a carpir as suas mágoas, mergulhados na maior depressão. Somos um país bipolar! Agora entusiasmámo-nos com a selecção nacional de futebol, mas já estaremos provavelmente à beira do abismo da descrença e de tangermos novamente o fado da desgraçadinha… Vá lá que, contrariamente ao que esperava, as bandeiras nacionais não desapareceram após a derrota com a Grécia. Apesar de tudo, estamos a mudar! Mas não tanto que os jogadores e técnicos portugueses não tenham sentido as orelhas quentes no passado sábado, depois dos impropérios e palavrões com que certamente foram mimoseados por toda a tugalândia. E foram bem merecidos, diga-se. É bom que mudemos. E que as bandeiras do nosso entusiasmo em relação àquilo em que nos empenhamos não sejam recolhidas à menor contrariedade. Fados e destinos traçados ficam bonitos nas canções, mas não caem nada bem a quem se queira aventurar no futuro.

A Iliteracia na Tugalândia (6) – Mais valia darem-me um tiro na nuca…

No Expresso do último sábado: “Dos milhares de refugiados que passaram por Lisboa não ficou nada se não a imagem de uma ditadura…” – no Expresso não se lêem as Krónikas Tugas, está visto. “Quando o mestre se imola, cola aos olhos, boca e orelhas um caractere que significa “encerramento”” – quando este jornalista escreve e este revisor lê, colam aos olhos, boca e orelhas um carácter que significa “imbecis”! Além de não lerem as Krónikas, nem o revisor ortográfico do processador de texto usam… Esta vinha num panfleto de um supermercado de origem alemã, que versava sobre as características de um computador pessoal que punham à venda: “Através do elevado desempenho do sistema operativo Windows XP Home Edition o processamento de médias digitais é uma brincadeira de crianças” – mas escrever não é, e se bem que a utilização do termo “media” não esteja completamente definida, “médias digitais” de certeza que está errado! Use-se o termo de origem latina (media – que é plural, não se esqueç

O Opúsculo Sarnento

Chegou-me ontem à caixa de correio um folheto anónimo que rezava assim: “Tem compaixão de nossa senhora. Com o teu voto não permitas que o seu filho seja posto fora da Europa!” Chegado aqui pensei tratar-se de um problema qualquer com emigrantes clandestinos, mas logo o “Alerta!” escarrapachado no reverso me elucidou sobre o verdadeiro objectivo do opúsculo: contar-me detalhadamente como os deputados dos partidos de esquerda portugueses votaram contra a inclusão de referências ao cristianismo na futura constituição europeia, posição contrária à dos tementes e crentes deputados dos partidos de direita, que votaram a favor… Pois é, trinta anos depois dos últimos resquícios do botismo (a doutrina política do Botas), ainda há quem não se tenha desenvencilhado de certos tiques paroquianos de outrora, e tente por métodos que nada têm a ver com a democracia conseguir vantagens sobre os adversários. E nem falta o logótipo da coligação “Força Portugal” bem juntinho aos símbolos do PSD e do

Curioso

Ontem, os tipos que vinham com o Sting tocaram mesmo nos intrumentos, não fizeram "playback". É engraçado, não é? Kroniketas, sempre kontra as tretas

Aditamento

Triunfa sim senhor, digo eu. Nos filmes do James Bond... blogoberto, chico-esperto

Dia D

Ainda está para surgir alguém que prove que o bem prevalece sempre sobre o mal. E isto leva-nos a pensar nos caminhos que o mundo poderia ter percorrido se certos acontecimentos fulcrais tivessem acontecido de outra forma. Hoje passam 60 anos sobre o Dia D, o desembarque das forças aliadas na costa da Normandia, e quando se pensa no que sucedeu nesse dia não se pode deixar de equacionar sobre a sua importância para o mundo em que hoje vivemos. Pode sempre afirmar-se que a queda de Hitler e dos seus nazis já seria inevitável nesta altura, faltando apenas saber quanto tempo iria demorar, mas esta é uma afirmação que não se conclui necessariamente verdadeira: certos desenvolvimentos, do avião a jacto à bomba atómica, estavam a meses de serem concretizados pelos alemães e poderiam mudar o curso da guerra de uma forma radical. O sucesso do Dia D constitui assim um acontecimento charneira da história contemporânea e deve ser celebrado como tal. Ser adversário da actual política externa ame

Banhada no festival

A transmissão na SIC Radical dos concertos do Rock-in-Rio tem-me permitido ir observando alguns nomes que não conhecia e conhecer melhor alguns que só quase conhecia de nome. Depois de ver ao vivo o Ben Harper (uma agradável surpresa) e uns tais Jet (pensava que já não existiam grupos destes, que se limitam a maltratar instrumentos sem que se consiga apreender duas notas musicais seguidas), para além das restantes actuações do 1º e do 2º dia, em que já sabia o que iria encontrar, tenho-me entretido a ver os restantes dias do festival pela televisão. Grupos como Metallica, Sepultura e outros não me dizem grande coisa, mas ontem tinha alguma curiosidade em relação ao cartaz presente. Não sabia que o alinhamento tinha sido alterado em relação ao que estava anunciado, mas valeu a pena ficar até às 3 e tal a ver a Daniela Mercury, de quem nunca tinha visto um espectáculo completo. Mas quanto a uma intitulada “rainha da pop”, por amor de Deus! Então a ex-menina-virgem Britney Spears veio c

Ladrando ao Sol (19) - Malditos telemóveis

Um dia destes fui a um funeral. O pai da parte feminina de um casal amigo morreu quase de súbito, e os cuidados hospitalares não chegaram. A minha mulher tirou uma tarde para nos deslocarmos os dois a Palmela para assistir ao funeral. Não sou religioso, mas respeito as cerimónias religiosas em que estou presente (se não fosse assim não ia lá). Como manda o bom senso e a boa educação, desliguei o telemóvel ao entrar na igreja. Durante a missa por alma do falecido, com a igreja cheia, foi uma sinfonia de telemóveis a tocar. O padre, ainda jovem, fugindo àquele discurso maçador mais habitual nos padres, lá foi conduzindo a cerimónia com a calma possível. Mas depois de tocar um telemóvel, outro, e outro e mais outro (sempre com aquelas estúpidas musiquinhas irritantes que parecem saídas das barracas de feira), o padre fartou-se e reagiu assim (ainda com a calma suficiente): "o primeiro é distracção; o segundo é desleixo; o terceiro é falta de respeito. E já são 6 ou 7!" Foi pre

Ponte? E depois?

O socialista António Costa anda muito preocupado com a possibilidade de o governo dar tolerância de ponto aos funcionários públicos a seguir ao feriado de 10 de Junho, alegando que isso é um convite à abstenção nas eleições. Afinal, que mal faz a ponte? Com ou sem ela, o facto de haver um feriado não convida a que quem quiser (e puder) meta um dia de férias? Quem é que precisa de tolerância de ponto para fazer ponte? E afinal, a quem interessa a porcaria das eleições a não ser aos próprios políticos que querem arranjar um tacho em Estrasburgo, e aos eurocratas que em Bruxelas querem decidir a nossa vida sem nos dar cavaco (lagarto, lagarto)? Cá por mim, com ou sem ponte, vou-me embora e só volto no dia 13, de preferência a tempo de ver o França-Inglaterra. Quanto às eleições, tanto me faz. E até me vou fartar de rir se a abstenção chegar aos 70 ou 80 por cento, como da última vez. É uma forma de mostrarmos aos senhores políticos o significado que esta Europa feita à força tem para nó

Peixeirada em directo

Ponto prévio: o autor das linhas que se seguem é sócio do Sport Lisboa e Benfica há 27 anos (já com direito a emblema de prata), além dos dois filhos menores, accionista da SAD (modesto, mas há mais onde gastar o dinheiro do que em futebóis), e quando fala do Glorioso expressa as suas opiniões pessoais, segundo a sua consciência e as suas convicções, independentemente da linha de pensamento maioritária existente no clube ou do que alguns considerem o politicamente correcto. Quero deixar isto bem claro desde já, porque nunca me pronunciei acerca de nenhum assunto relacionado com o meu clube (parece que agora se chama "instituição") com grilhetas impostas pela corrente dominante. Aliás, sempre achei muito perigosas essas correntes que querem impor um pensamento igual a toda a gente. No futebol como na política ou em qualquer aspecto da vida. Por isso, sei que o que vou escrever pode desagradar a quem ache que se tem sempre que estar de acordo com o poder instalado. Eu não vou