Um bando de facínoras no meu clube


11,5 quilos de haxixe, 115 gramas de cocaína, 70 gramas de ecstasy e 187 gramas de liamba, três armas, munições de vários calibres, quatro soqueiras, cinco embalagens de gás de defesa (spray), três bestas, três armas eléctricas, quatro bastões extensíveis, seis tacos de basebol, nove tochas, cinco potes de fumo e um very-light.
Foram também apreendidas seis viaturas e cerca de 15.300 euros em dinheiro. Segundo a polícia, «os suspeitos dedicavam-se ao tráfico de produto estupefaciente como forma de financiamento da claque».
17 de Fevereiro de 2008 - roubo, dano e ofensas corporais no Montijo.
25 de Fevereiro de 2008 - ofensas corporais qualificadas a adepto de outra claque.
7 de Abril de 2008 - incêndio em instalações da claque «Juve Leo» de apoio ao Sporting Clube de Portugal, no complexo desportivo deste Clube.
12 de Abril de 2008 - agressão a um jornalista nas imediações do Centro de Estágios do Benfica, no Seixal.
21 de Junho de 2008 - incêndio provocado num autocarro usado por adeptos da claque Super Dragões, afecta ao Futebol Clube do Porto.
21 de Junho de 2008 - agressão e injúrias a Agentes de Autoridade junto ao Estádio da Luz, com utilização de material pirotécnico.
21 de Junho de 2008 - roubo e agressões a adeptos do Futebol Clube do Porto, na estação de serviço de Alcochete, na Ponte Vasco da Gama.
30 de Agosto de 2008 - tentativa de agressão a Agentes de Autoridade com utilização de garrafas e pedras.
31 de Agosto de 2008 - ofensas à integridade física qualificadas e danos praticados contra adeptos do Futebol Clube do Porto e respectivas viaturas, com recurso a uma tocha incendiária que foi lançada para o interior da viatura de uma vítima, tendo esta sido impedida de sair da mesma por acção dos suspeitos.


É este o curriculum da claque No Name Boys, suposta apoiante do Benfica. Os dados indicados acima respeitam às apreensões feitas pela PSP e aos actos imputados a elementos daquela claque. Perante isto, dizer-se que estamos perante um grupo de apoiantes dum clube é um eufemismo, porque na realidade eles são um bando de facínoras e malfeitores.
Este panorama é extensível a outras claques de outros clubes, o que só reforça a ideia que tenho acerca desta gente: são os marginais da sociedade que deviam ser definitivamente banidos dos campos de futebol. São autênticos selvagens à solta, cujo lugar não é num estádio de futebol mas numa jaula para feras.
Entretanto, o fala-barato do presidente do meu clube, sempre tão pronto a dizer baboseiras quando lhe põem um microfone à frente, está calado que nem um rato. Não tem nada a dizer desta vez, sr. Presidente Vieira?

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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