Já devem ter notado que hoje é dia de Natal (ok, tecnicamente já foi ontem mas para mim ainda é hoje). Estejam descansados que não vos vou aborrecer com o discurso habitual desta altura. Aliás, este só é um post de Natal porque está a ser feito no rescaldo do dia 25. É que neste dia as esmolinhas podem ser maiores, mas as pessoas são as mesmas do resto do ano. Perceberam? Oops! Se não tenho cuidado ainda resvalo para o discurso moralista. Ou para o outro, no outro extremo... As pessoas não têm de ser coerentes. A nossa vida é uma sucessão de incoerências e mudanças de rumo - se assim não fosse desconfio que a principal causa de morte seria o tédio. Mas chateia-me imenso a falsidade. É uma coisa que me chateia, pronto! Mudar é uma coisa, usar uma máscara que nada tem a ver connosco é outra. Claro que todos somos actores uma vez por outra, mas substituir quem somos por qualquer outra coisa é muito mau. E geralmente essa máscara encobre sempre algo que é pior. Ena pá, que coisa deprimente
Esta idiotice que um tonto de nome Bruno de Carvalho resolveu desencadear, apenas com o objectivo de evitar que o seu clube ficasse com metade dos títulos de campeão nacional do Benfica (18-36), ameaça tornar-se uma das anedotas do ano, quiçá do século! Até sportinguistas insuspeitos consideram esta pretensão um perfeito disparate. Só mesmo os quatro títulos que encimam este texto justificam tamanha obsessão com esta patética e desesperada tentativa de reescrever a história 90 anos depois dos factos terem ocorrido! Qualquer pessoa medianamente inteligente e com um mínimo de razoabilidade percebe que esta pretensão não tem pés nem cabeça, muito menos qualquer ponta de rigor histórico, uma vez que pretende misturar competições completamente diferentes na sua génese – uma prova a eliminar e outra em sistema de “poule” a duas voltas, com jornadas de todos contra todos, como em qualquer campeonato normal – somando os respectivos títulos em sequência como se fossem uma e a mesma coisa...
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