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A mostrar mensagens de abril, 2006

Os CAPos di tutti CAPi

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Tem sido uma lufa-lufa nas últimas semanas! Os senhores da CAP têm revelado uma capacidade de persuasão inaudita junto de centenas, direi mesmo dezenas, de agricultores, arregimentados contra o ministro! Só espero que não sejam todos como um que vi ser entrevistado e que nem sabia porque estava ali – o patrão é que tinha mandado… Mas que fez o pobre homem para merecer sanha tão viva dos “trabalhadores da terra”? Pelo que me constou, e assim grosso modo, mexeu em alguns dos subsídios que o estado concede aos agricultores. Ou devo dizer “a alguns agricultores”? Ou devo dizer “a algumas empresas ligadas ao sector e a alguns senhores que recebem para não produzir”? Porque quem recebe o grosso da fatia são meia dúzia de empresários agrícolas, não é a miríade de lavradores com 2 ou 3 courelas que pulula por esse país fora e que deveriam ser os destinatários desses subsídios. Acho que agora, por exemplo, e devido a esta sacanice do ministro, o presidente da CAP não vai poder trocar de jipe ne

Reles

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A televisão mostrou, os jornais fizeram eco. Nos festejos da conquista do campeonato nacional de futebol, os adeptos do FC Porto entoaram o seu habitual cântico de vitória (SLB! SLB! Filhos da puta SLB!), tendo os jogadores, na varanda do Estádio do Dragão, feito coro com os adeptos (com Ricardo Quaresma em destaque). Deixando de lado o desrespeito para com os colegas de profissão e de selecção (como reagirão um Simão, um Nuno Gomes ou um Petit quando se encontrarem num estágio da equipa nacional?), a atitude dos jogadores do Porto só vem confirmar aquilo que qualquer pessoa mais atenta já sabe: o único objectivo deles é atacar e achincalhar o Benfica. As vitórias deles não valem nada por si próprias, só valem por ser contra o Benfica, tanto assim que as festejam insultando o Benfica. Que a maioria dos adeptos (felizmente ainda há honrosas excepções, como o comentador Rui Moreira no “Trio de ataque” da RTP N, que tomou uma posição digna em relação a isto) são um bando de imbecis já se

Vinte e cinco do quatro

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Não sei se repararam, mas o que vos concedeu esta ponte (a bastantes, com certeza) ou, pelo menos, esta terça-feira de descanso, foi uma coisita chamada 25 de Abril. Tende a ser esquecida por cada vez mais indivíduos: alguns, porque ainda o têm atravessado na garganta e não o conseguem engolir; outros, por motivo da data de nascimento inscrita no BI. Como já aqui escrevi, esse é o futuro de todas as efemérides – o tempo não perdoa, e tal como hoje em dia só vemos meia dúzia de grunhos (monárquicos e/ou fascistas) a festejar a restauração pelos motivos errados, e que o próprio 5 de Outubro já caiu no rame-rame do dia para político discursar e para o vulgo descansar, também esta data que tanto nos deu acabará por ser apenas um dia bem passado com os amigos ou a pontezita jeitosa que deu para ir espairecer para o Algarve… Tudo bem, é a vida. Mas mesmo aproveitando para descansar, mesmo não indo para a rua de cravo vermelho na mão, mesmo que pensemos que muito do prometido não se cumpriu (

Blake e Mortimer a brincar

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Continuando no domínio das artes, uma referência mais leve e menos hermética. Trata-se do livro “Ameaças ao império”, de Pierre Veys e Nicolas Barral, integrado na colecção “As aventuras de Philip e Francis”, em que, segundo os autores, “as personagens de Philip e Francis inspiram-se de forma muito livre em Philip Mortimer e Francis Blake, os inolvidáveis heróis criados pelo genial Edgar P. Jacobs, a quem este álbum é respeitosamente dedicado”. Num registo mais humorístico, Blake e Mortimer aparecem-nos nesta história revelando outras facetas mais mundanas no meio das habituais investigações por conta do MI5, cuja designação e semelhança com o MI6 também serve para fazer paródia. Desde o peso de Mortimer, cujo criado Nasir o impede sistematicamente de comer, a par com algumas revistas suecas para investigação dos mistérios da feminilidade, até algumas escapadelas libertinas de Blake e o seu intrigante conhecimento sobre a constituição dos cintos de ligas do exército, passando pelo nome

A dança da luz

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Le Moulin de la Gallete Pierre-August Renoir foi outro dos expoentes máximos do impressionismo. Muito próximo de Monet, embora com estilo distinto, possui vários quadros com os mesmos temas, como o de La Grenouillère e o da família Monet no Jardim (que, curiosamente, Manet também pintou), e várias das suas obras são célebres. A que apresentamos aqui é a mais célebre de todas: Le Moulin de la Gallete, espécie de “café-concerto com espaço de baile”, célebre na altura na boémia parisiense. Existem duas versões deste quadro: a que é apresentada e que é considerada a “final”, e outra de menor dimensão e de características mais esboçadas, mas nem por isso menor. O que impressiona antes de mais nos quadros de Renoir, de que este é o melhor exemplo, é a forma como o pintor trata os jogos de luz nas superfícies, concedendo-lhes o estatuto de protagonistas das obras e não apenas de mero efeito pictórico. O quadro não seria o mesmo sem estas manchas de luz que povoam as vestes e o rosto das per

Os festejos dos vencedores

Depois de se ter sagrado campeão nacional de futebol, os adeptos do FC Porto que festejavam na Avenida dos Aliados mais uma vez cantaram o seu slogan preferido: “filhos da puta SLB”. Só mostra o quanto são pequeninos. Nasceram assim e vão ser sempre assim. Não sabem ganhar sem insultar os adversários que não são para ali chamados. Quem nasce anão nunca chega a gigante, tal como a rã que rebentou de tanto inchar porque queria ser boi. Entretanto, na Avenida da República, em Lisboa, eram tantos a festejar que não enchiam sequer o passeio em frente à delegação do FC Porto em Lisboa… Kroniketas, sempre kontra as tretas

Desligai, pecadores!

Só nos faltava esta. Fazendo jus à sua conhecida aversão ao progresso e à modernidade, um representante da igreja católica resolveu criar uma nova categoria de pecados: televisão, Internet e jornais em excesso. Claro que já estou a ver os católicos mais empedernidos a desligarem os computadores, a deitarem os jornais para o lixo e a desistir dos canais por cabo. Claro que o acesso è informação é perigoso porque abre o espírito às pessoas e elas podem começar a pôr em causa os dogmas que lhes instilaram. Tal como durante a longa noite salazarista, o que convém à igreja é manter as pessoas na ignorância e no medo de que tudo o que façam possa fechar-lhes as portas do céu. E como a doutrina da igreja católica é baseada num Deus que não é protector mas antes castigador, há que incutir o medo do pecado para continuar a ter na mão os beatos e os pobres de espírito que acreditam em todas as patranhas que ouvem na igreja. Só assim a igreja católica poderá continuar a fazer valer o seu poder, a

Brevemente nas Krónikas Vinícolas

Krónikas duma viagem ao Douro Kroniketas

O pintor da luz e da água

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Impressão - Nascer do sol Bordighera La Grenoulliére Ora vamos lá fazer outra pausa nas desgraças e nas futebolites e olhar para o que vale a pena. Num post publicado já há alguns dias falei de Èdouard Manet como precursor da modernidade na pintura. Mas se Manet foi o precursor, Claude Monet foi a alma. Figura de proa dos impressionistas, a quem indirectamente deu o nome, ele é o mestre da água e da luz, cuja impressão refulgente nos consegue transmitir com as suas pinceladas livres de academismos. A primeira obra apresentada, Impressão – Nascer do Sol, mostra-nos um porto francês ao amanhecer (Le Havre, se não me engano) de uma forma que escandalizou – eles nesse tempo escandalizavam-se facilmente – as mentes formatadas do tempo. Quase parece um esboço se olhado menos atentamente, mas o que parece inacabado mostra-se, numa análise atenta, um portento de economia de meios para transmitir emoções. Foi um jornalista, ao falar sobre o movimento, e tomando como exemplo este quadro e o seu

Para lamentar

Se ainda dúvidas houvesse sobre o carácter de uma boa parte dos eleitos da nação, elas ficariam dissipadas com o último episódio lamentável passado no parlamento. Os senhores deputados concederam a si próprios uns diazinhos extra de férias e deixaram a câmara sem quorum… A minha turma de liceu tinha mais responsabilidade do que este bando de chupistas possui. Desculpem a dureza, mas estou farto de ler nas notícias episódios deste cariz e parece-me que as moscas mudam mas o resto (vocês sabem do que estou a falar!) é o mesmo. Estes senhores são pagos, e bem pagos, para estarem presentes no hemiciclo no decorrer dos trabalhos – sim, porque a maioria não faz mais nada do que isso, fazer figura de corpo presente e votar de acordo com o que o partido lhes diz. Quando nem isto fazem a contento, o que é que se pode dizer de semelhantes criaturas? Que o que lhes interessa é o tacho, que se estão a lixar para o país e para nós todos? Porque isto é gozar com todos nós, que até votamos em consciê

Sexta-feira é sempre santa...

Coisas para fazer neste dia: - Escolha uma aldeia bem recôndita e irrompa pela missa a comer umas febras ou uma entremeada de porco. Opcionalmente, babe-se junto ao pároco quando trincar os secretos de porco preto. - Vá fazer caricaturas de Maomé nas paredes da mesquita de Lisboa, quando os fiéis estiverem a entrar para as orações. Se tiver dinheiro, faça o mesmo em Bagdade. - Passeie-se por Jerusálem com um lindo cinto de bombas fingidas, se possível junto ao muro das lamentações. Vai ver que vão gostar. Leve bastantes sandes de couratos, para comer e para oferecer. - Vista umas calças escuras e uma camisa branca e gravata e transforme os pares de mórmons em trios sem que eles percebam. Use uma placa com o nome Hélder Zorg. - Infiltre-se numa assembleia de testemunhas de jeová e diga a todos que só veio dizer que nem viu o acidente. Enfim, divirta-se! tuguinho, cínico encartado de guarda ao forte

Afinal, para que serve a polícia de trânsito?

Localidade – Lisboa Hora – 18:00 Local – Av. República Situação – trânsito completamente entupido a subir a Av. República e a congestionar os vários cruzamentos. Na Av. Elias Garcia, cruzamento completamente tapado pelos que entram e ficam lá porque não conseguem avançar. Para atravessar a Av. República é preciso estar a fazer gincana entre os que ficaram a bloquear o cruzamento. Polícias presentes no local – nenhum Resultado – quem quer passar para o outro lado demora tanto tempo que o semáforo da Av. da República abre novamente. E há um automobilista que leva em cheio com um táxi que entretanto arrancou e vem a descer a Av. República. Pergunta inocente – onde é que andariam os polícias àquela hora? Estariam a chatear o pessoal que estacionou com uma roda na passadeira, ou com duas rodas no passeio? Localidade – Lisboa Hora – 17:30 Local – Bairro junto ao Jardim das Amoreiras Um cidadão sai do seu trabalho e dirige-se ao carro que deixou estacionado longe, neste bairro com pouco trâns

Curtas do fim-de-semana desportivo

Em Leiria um adepto do V. Guimarães exibiu um cachecol onde se dizia “Benfica odeio-te”. Na próxima época podem ir odiar o Benfica na 2ª divisão, e é muito bem feito. Na Luz, 45 mil pessoas para ver o Benfica-Marítimo. Em Alvalade, 48 mil pessoas para ver o “jogo do título”. Em Alvalade tocaram o tema “Barcelona”, de Freddie Mercury e Montserrat Caballé, na instalação sonora do estádio antes do Sporting-Porto. No final gritava-se “SLB! SLB! Filhos da puta SLB!”. Só prova que os adversários dão mais importância ao Benfica do que aos seus próprios clubes. Para quem acha que os benfiquistas têm a mania da grandeza, talvez fosse interessante explicar este fenómeno. De facto, a grandeza do Benfica é tanta que os outros estão sempre a pensar em nós. São eles que nos fazem ainda maiores. No final do jogo, para se manterem no mesmo registo, deviam ter posto o tema “We are the champions”. Afinal, muitos sportinguistas devem sentir-se felizes neste momento pois também ganharam o seu campeonato,

Agora é que os apanhámos!

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Parece que o governo quer baixar ainda mais a taxa máxima de álcool no sangue. Ao que parece, a partir de agora, quem se borrifar de perfume ou desinfectar uma ferida está feito! A pele absorve o álcool e tau! , lá estamos acima da taxa máxima, com direito a prisão e sabe-se lá que mais. Quem nos governa fez ainda outra esfusiante descoberta, que de tão evidente parece impossível que ninguém ainda o tivesse notado! Os verdadeiros culpados pelas mortes na estrada e por outros acidentes menos graves em que o álcool intervém são os viticultores, vinicultores e semelhantes espécies de energúmenos associados, como enólogos, agrónomos e outros divulgadores da pinga. Mas é tão evidente! Se são eles que fazem o vinho, são os culpados, porque o álcool vai do vinho para a veia! Aliás, é ver pelas discotecas e bares deste país os jovens, bêbedos que nem uns cachos (aqui está outra prova: “cachos”!; não se diz bêbedos que nem uma cana, ou bêbedos que nem um cereal!), de copo de vinho na mão (geral

Match point

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Há muito que eu defendo esta ideia: há coisas que nos acontecem na vida sem que nós façamos nada por isso, e muitas vezes é o acaso a decidir por nós. Tenho, até, algumas ideias aparentemente rebuscadas a esse respeito, mas que fazem todo o sentido. Fez no mês passado 15 anos, se uma rapariga não tivesse saído da empresa em que trabalhava, hoje não existiriam as Krónikas Tugas nem as Krónikas Vinícolas. Porquê? Porque não teriam vindo procurar-me para eu ocupar esse lugar e eu não teria ido trabalhar para o lado do Tuguinho! Aí está como dois factos aparentemente impossíveis de ligar acabam, remotamente, por estar intimamente associados e um dá origem a outros que doutra forma nunca aconteceriam. “Match point” é uma expressão usada no ténis para designar o serviço que pode dar a vitória no encontro ao jogador que está em vantagem. Também se utiliza o termo “set point” para designar o ponto que decide um “set”, assim como o “break point” designa aquele em que o jogador em vantagem pode

Insólitos

O Vitória de Guimarães tem um futebolista chamado Geromel. E eu que sempre pensei que quem geromel são as abelhas… blogoberto, chico-esperto

A síndrome da avestruz

A indústria discográfica finalmente acordou! Quando a pirataria na Internet lhes mexeu demais no bolso, finalmente decidiram agir decididos e desatar a prender toda a gente que copie ilegalmente ficheiros de música na net! Se a pirataria não fosse mesmo um crime, equiparado a roubo, quase me apetecia dizer: bem feito! Quando se enfia a cabeça na areia geralmente sufoca-se. Cópias ilegais existirão sempre – nenhuma sociedade eliminou alguma vez o crime totalmente -, mas o seu nível ter-se-ia mantido negligenciável se os senhores das editoras não tivessem olhado para a Internet com sobranceria e continuado a cobrar preços artificialmente altos pelos CD físicos. Mal sabiam eles que estavam a querer cavar a sua própria sepultura… Estou a falar, obviamente, dos “piratas amadores”, miúdos e graúdos que apenas querem ter as músicas para as ouvir e não para ganhar dinheiro com a sua cópia ilegal. Dos outros, da indústria da pirataria, engavetem-nos bem! Não se consegue parar o progresso! Tal c

O português, esse desconhecido - 1

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tuguinho, cínico observador

A verdadeira artista

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Nos últimos dias têm surgido notícias na comunicação social sobre um livro que vai ser lançado por estes dias, da autoria de João Pedro George, sobre a escrita de Margarida Rebelo Pinto. O seu título é "Couves e Alforrecas, os segredos da escrita de Margarida Rebelo Pinto". Perguntar-se-ão: mas então já se escrevem livros analisando a escrita dessa “insigne” escritora? Sim, mas não é o que estão a pensar. O livro é de crítica literária, e várias coisas analisará, mas a notícia destacava uma assaz pertinente e que já criou polémica: o facto de que Margarida Rebelo Pinto, de livro para livro, repete frases, parágrafos e páginas ipsis verbis (para os que não gostam de latim: “literalmente”; para o povo: “tim-tim por tim-tim” – espero que tenham percebido todos)! A autora e a sua entourage editorial já ameaçaram o autor com processos judiciais e tentaram uma providência cautelar para suspender a edição do livro. No entanto, os factos não são refutáveis e na peça jornalística que

A mania do silicone

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Ainda a propósito da importação de hábitos americanos, outra coisa que me faz uma tremenda confusão, e que talvez alguma leitora me possa explicar. Por que diabo é que agora as mulheres têm a mania de pôr silicone nas mamas? Ainda não há muito tempo assistia a um programa na TVI chamado ABSexo, a que já me referi noutra ocasião, e a convidada era a actriz Patrícia Tavares. Lembro de vê-la aparecer há uns 10 anos na novela Roseira Brava, uma adolescente muito bem constituída que fazia a cobiça do malandro interpretado por Virgílio Castelo, que a trazia do Alentejo para a prostituição lisboeta. No meio da conversa, a apresentadora, a sexóloga Marta Crawford, que conduz o programa de forma bastante didáctica e descomplexada, pergunta à Patrícia Tavares: “Então e agora as maminhas…”. Fiquei à espera do que se seguiria. “Puseste silicone, não foi?”. Eu ia caindo da cadeira, porque nunca imaginei que aquele corpo pudesse precisar de silicone onde quer que fosse. Depois veio a explicação: a b