Uma pergunta inenarrável

A propósito do mesmo tema, acho um piadão ao barulho que se tem feito por causa da ideia do ministro Rui Gomes da Silva (o homem há-de acertar nalguma coisa) de repensar o teor da pergunta. A reacção quase histérica dos vários partidos ainda é mais absurda que a própria pergunta. Eles deviam ser os primeiros a reconhecer que aquela pergunta não tem ponta por onde se lhe pegue. É uma coisa inenarrável, um absurdo.
Claro que ninguém sabe, nem vai saber, o que é a carta e o quadro institucional, por isso o que era bonito era os portugueses irem, em massa, votar “NÃO”. NÃO à pergunta e NÃO a uma coisa que mais uma vez nos querem impingir mas que não nos explicam o que é.
Se houvesse um pouco de bom-senso, no mínimo cozinhavam uma pergunta que fizesse algum sentido e que as pessoas percebessem. Mas cada país tem os políticos que merece…

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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