Qual Baía, qual quê...
A actuação soberba de Ricardo frente à Inglaterra, intransponível nos 120 minutos e heróico nos penalties, defendendo 3 pontapés (parece que é “record” mundial em campeonatos do mundo...), pôs cobro de vez ao mito-Vítor Baía, que nos tem massacrado nos últimos 4 anos desde que Scolari se tornou seleccionador. Só mesmo os portistas obtusos e sectários (mas afinal, quais é que não são?) é que deverão continuar obstinadamente a fustigar o seleccionador com a história do Baía e também do Ricardo Quaresma. A eles interessa mais o que for favorável ao seu clube do que à equipa nacional.
Podem, portanto, continuar a tomar umas pastilhas para a azia porque a selecção conseguiu um feito histórico 40 anos depois e não foi graças a nenhum portista: foi graças a um seleccionador que eles odeiam por causa de não convocar o guarda-redes que eles querem. Mas o guarda-redes que eles não querem foi o homem-chave para eliminar a Inglaterra, pela segunda vez em dois anos, e levar-nos de novo às meias-finais. Têm que continuar a engolir o sapo-Ricardo e a pregar aos peixinhos pelo Vítor Baía. É duro, não é?
Kroniketas, sempre kontra as tretas
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