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Este foi um fim de semana de fenómenos: no domingo nevou em sítios inauditos, no sábado os lagartos ganharam na Luz... Transformámo-nos num gigantesco Entroncamento!...
Marcelo – A Fuga Planeada!
Investigação d’O Maratonista descobre a verdade
Jornalistas deste aperiódico, em missão especial e ultra-secreta, conseguiram apurar as verdadeiras causas da saída de Marcelo Rebelo de Sousa das funções de comentador na TVI. As provas descobertas ilibam completamente o ministro dos assuntos parlamentares, que se limitou a ser o estúpido de serviço, não tendo nada a ver com o abandono do tribuno.
O equívoco da conversa ao fim da tarde
Com risco da própria vida, o jornalista investigador Arménio Cacha obteve a gravação da câmara de segurança do local onde decorreu a conversa entre Paes do Amaral e Marcelo. Revelou o conteúdo dessa gravação que não houve acto de censura, antes existiu uma novel proposta de colaboração noutro programa da TVI. Esta proposta foi aceite por Rebelo de Sousa, mas foi-lhe exigido sigilo até a sua participação se concretizar, o que explica o mutismo do comentarista.
A proposta de Paes do Amaral
O professor será o substituto de
“Never take anything for granted” , diz-se no mundo anglo-saxónico. E é a mais pura das verdades. Nunca devemos tomar nada como garantido. Nem a liberdade. Quarenta e sete anos depois do 25 de Abril de 1974, quem diria que andaríamos às voltas com uma extrema-direita crescente (mais circunstancial que ideológica, é certo) e que os opinativos de serviço nas redes sociais (ou seja, quase toda a gente) zurzissem “a torto e a direito” na democracia, através dos seus defeitos?... Esses defeitos não existem? Claro que existem! A democracia não é um sistema perfeito, mas é um sistema que se deixa aperfeiçoar. Se os políticos têm culpa na contestação ao sistema? Claro que têm, uma boa parte dela, aliás! Mas, ó grunho militante, aperfeiçoar o sistema de justiça não significa voltar ao “olho por olho, dente por dente”, eliminar a corrupção não significa abater os políticos para colocar novos pássaros nos mesmos poleiros, com bolsos diferentes, e resolver no geral todos os outros problemas
Estamos naquilo a que se poderia chamar uma “silly season”. Nesta época torna-se obrigatório ser solidário e bonzinho, mesmo que se passe o ano a sacanear o próximo. Dá-se presentes a torto e a direito, fazem-se almoços e jantares de empresas, onde se juntam em ambiente festivo pessoas que se calhar se detestam o resto do ano, somos bombardeados com possíveis ofertas para os pais, filhos, namorados/as, todo o tipo de bebidas e comidas adequadas à época, no dia 25 lá vão passar na televisão 50 reportagens, sempre iguais ano após ano, sobre as ementas de Natal com o famigerado bacalhau com couves (mas há tantas maneiras bem melhores de comer bacalhau, por que raio é que há-de ser com couves?). E, claro, vai passar pela 35ª vez o “Sozinho em casa” na SIC.
Passam-se dias numa azáfama absurda para comprar presentes, o que provoca filas intermináveis nos centros comerciais e no trânsito. E se todos ficassem sossegadinhos em casa e dessem só prendas aos filhos, como se fazia antes? Não havia
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