A Rapariga do Copo de Água




Pierre-August Renoir - "Le déjeuner des canotiers" (obra completa e pormenor)

Por vezes caem-nos pérolas no regaço. Estamos tão formatados na matriz anglo-saxónica que nos esquecemos que existe mais mundo. E, depois, é a surpresa que se abate sobre nós.
Nos últimos anos tenho apanhado algumas dessas pérolas extra-“mundo que nos enfiam sempre pelos olhos dentro”: uma delas chamava-se “Cinema Paraíso”. Só nessas alturas nos lembramos que há mesmo muito mais para além de tiros e perseguições.
Há algumas semanas levei com outra: “Rapariga com Brinco de Pérola”.
Hoje vi pela primeira vez uma outra: “O Fabuloso Destino de Amélie”.
Tal como quem só tivesse visto “reality shows” durante toda a vida pensaria que esses seriam os melhores programas de televisão, também quem só vê filmes americanos ou que sigam a sua matriz irá pensar que são os melhores do mundo. E alguns até são, mas não são todos!
É bom descobrir outras formas de fazer as coisas e ver outros caminhos para contar uma história.
Moral da história: não temos de ser iguais aos outros. Devemos ser mais vezes como a rapariga do copo de água: estar lá, mas estar para além de…

tuguinho, cínico filmado

P.S.: nos canais generalistas a escolha era entre Scoobi-do 2, O Dia depois de Amanhã, O Homem-Aranha e A Máscara (pela enésima vez...) - só tenho um comentário: no comments!

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