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A mostrar mensagens de julho, 2006

O CD do dia *

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Já que estamos numa de música, também eu vou tecer loas a quem aprecio, visto que isso não é apanágio exclusivo do Kroniketas, além de que os nossos gostos musicais apenas se intersectam nuns quantos artistas e grupos. Este quarteto nova-iorquino de nome policial estreou-se a sério no fim de 2002, com o lançamento do primeiro álbum "Turn on the bright lights". Receptáculos de uma série de influências de bandas do período pós-punk, conseguem construir um som original, onde as guitarras e as interpretações de Paul Banks se destacam. Em 2004 é lançado o segundo disco, "Antics", que confirma esta banda como uma das minhas preferidas (sim, porque se vendem muito ou pouco ou se são um grande grupo musical, a mim não me interessa...) - mas o melhor é ouvirem-nos mesmo, por exemplo aqui . tuguinho, cínico musical * Não é a FNAC que o diz, sou eu! :-)

O DVD do ano *

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Às vezes vale a pena esperar por aquilo que nunca se pensou ser possível. A digressão de 1994 dos Pink Floyd está aqui. São 4 horas de concertos e outras filmagens. Imperdível. Kroniketas, audiófilo esclarecido * Não sou eu que digo, é a Fnac .

Indecente

Pronto, recomeçou a época futebolística (ainda outro dia acabou o Mundial e já ai vem mais) e os jogos de preparação sucedem-se, com direito a transmissão televisiva. Infelizmente o que vi esta noite teve esse direito. Antes não tivesse. Porque aquilo que vi o Benfica fazer só tem uma classificação: indecente. Não é admissível que com quase um mês de preparação e a pré-eliminatória da Liga dos Campeões aí à porta se jogue tão mal e tão pouco, e principalmente é indecente que no primeiro jogo minimamente a sério se comece logo por ser humilhado pelo Sporting, com 3-0 e um baile. Se é isto que Fernando Santos tem para nos prometer, então é melhor que faça a as malas e regresse rapidamente à Grécia, pois mais valia não ter de lá saído. Depois de termos fechado a época anterior da pior forma, com uma humilhação de 3-1 em Paços de Ferreira perante uma equipa à beira de descer de divisão, no início da nova época começamos por levar mais do mesmo. Só que agora já cá não temos o holandês a inv

Simão sai, Simão fica; Scolari sai, Scolari fica; Nuno Gomes sai, Nuno Gomes fica; Queirós entra, Queirós não entra...

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É assim que funciona a imprensa desportiva em Portugal. Através da fabricação de não-notícias, anunciando uma coisa para logo a seguir a desmentir. É um completo embuste para os leitores que são tentados a ir atrás da manchete bombástica e comprar o jornal que conseguiu a grande “caixa”. E no final, a montanha acaba por parir um rato. Desde o princípio do ano que se lê regularmente que Simão Sabrosa está vendido pelo Benfica, ou está garantido num clube qualquer. A fazer fé nas notícias vindas a público, Simão já esteve certo no Liverpool, que depois desistiu; garantido no Chelsea, até Mourinho desmentir categoricamente e assegurar que não havia lugar para o jogador no plantel; negociado em Israel com um empresário; e agora está há 3 dias para ir para o Valência mas até agora ainda não foi. Entretanto o presidente do clube disse que quem interessava era Crisitano Ronaldo. Ou seja, há 7 meses que, segundo os jornais, Simão está fora do Benfica, embora continue dentro... Esta 4ª feira

Ricardo Araújo Pereira… escrito

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Para quem não sabia , aqui está o frontispício do livro que reúne as crónicas do Ricardo Araújo Pereira na Visão. As Krónikas Tugas sempre bem informadas… Kroniketas, ao serviço da comunidade

Cinema para porcos

Antes o cinema era para ver ao escuro e em silêncio. Agora fazem-se cinemas para porcos. blogoberto, chico-esperto

Voltei! Voltei!

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E demorei menos tempo que o gajo na imagem acima! tuguinho, cínico agora vacacionante

Para quem tinha dúvidas...

Os Estados Unidos, pela voz da sra. Condoleeza Rice (acho que é assim que se escreve), deram mais uma semanita a Israel para continuar a bombardear à vontade aquilo que lhe apetecer e a matar inocentes. O amigo americano apoia. Gostaria de saber o que é que aqueles que aqui vieram apontar o dedo à Europa e desculpar os EUA têm agora a dizer sobre isto. Kroniketas, sempre kontra as tretas

Cuspir no prato em que se come

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Sou um dos muitos portugueses que começaram a leitura de jornais por “A Bola”, há muitos anos considerada a Bíblia do desporto português. Há pouco mais de 30 anos, aí pelos meus 12, comecei a ler as crónicas dos jogos de futebol, que nalguns casos eram verdadeiros tratados de escrita. Pontificavam nessa altura alguns monstros do jornalismo português, como Alfredo Farinha, Aurélio Márcio, Homero Serpa, Carlos Pinhão, Carlos Miranda, director do jornal, Vítor Santos, chefe de redacção e considerado como referência pelos seus pares que o tratavam por “chefe”. Vinha depois uma retaguarda que os secundava composta por Santos Neves, Vítor Serpa, filho de Homero Serpa, João Alves da Costa, filho de Aurélio Márcio, Joaquim Rita. Mais tarde foi-se compondo outra geração com Leonor Pinhão, filha de Carlos Pinhão, e Rui Santos, sobrinho de Vítor Santos. Eles próprios diziam que o jornal era quase familiar, e para entrar nada como ser pela mão de quem já lá estava. Muitos destes nomes já estão ref

A cavalgadura da Madeira

...voltou a zurrar e dar uns coices contra os “cubanos” do continente. Agora o imbecil atirou-se ao primeiro-ministro e disse que não tem medo dele , por causa do parecer do governo de que não deve haver subsídios aos clubes da Madeira para não criar distorções na competição. Parece-me esta uma questão de mero bom-senso e pacífica. Mas quando do outro lado está um jumento, só se pode esperar um par de coices. O anormal ainda teve o desplante de dizer que não tem que dar explicações ao governo a não ser ao regional, aquele onde ele é dono e senhor e impõe o seu caciquismo. Perante estes cada vez mais insolentes tiques de ditadorzeco de trazer por casa, já era mais que altura de alguém o pôr na ordem e correr com ele. Afinal, o que é que é preciso mais para o exonerar do cargo? Ah, pois é, há os votos dos madeirenses. Mas um certo Hitler também teve os votos dos alemães e por ninguém lhe ter posto travão chegou onde chegou. Mas a História também nos ensina que esse e outros, como Mussoli

Dissidência geográfica

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Durante uma semana, uma parte substancial deste blog vai dissidir geograficamente de uma forma radical. Mas espera regressar... tuguinho, cínico deslocado

Mais do mesmo

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Lá voltamos nós ao mesmo no médio-oriente… tudo a ferro e fogo como de costume e quem se lixa é o mexilhão. Isto começa sempre porque uns acham que podem eliminar os outros porque não concordam que eles devam existir, e os outros precisamente pela mesma coisa. É certo que me identifico muito mais com a forma de viver dos israelitas, exceptuando as franjas radicais religiosas, do que com os muçulmanos, mas isso não quer dizer que, tal como os EUA fazem, feche os olhos às atrocidades do exército israelita. Vamos supor que a ETA ou outra organização espanhola do género raptava um par de gê-éne-erres na fronteira de Vilar Formoso e os levava para sítio incerto, quiçá mesmo para o país basco francês. Em seguida, sem qualquer declaração, Portugal bombardeava Badajoz e Madrid e entrava com tropas até Sevilha, deitando abaixo pontes e outras infra-estruturas porque tinham sido seguramente usadas pelo grupo terrorista. Em seguida fechávamos o porto do Havre e deixávamos cair umas ameixas sobre

O amigo americano

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Os Estados Unidos deviam pôr mais uma estrela na bandeira a representar o 53º estado: o estado de Israel. blogoberto, chico-esperto

O regresso em grande das Krónikas Vinícolas

As Krónikas Vinícolas estiveram um pouco paradas por causa do Mundial de futebol e não só, mas agora voltámos às lides e em grande estilo. Saiba porquê aqui . Kroniketas, enófilo esclarecido

Eu não disse?...

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Acho que foi a pior final de sempre num Mundial... tuguinho, cínico desolado (por não poderem perder ambos a final...)

Já vai tarde

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De que serve ter o melhor marcador de sempre da selecção se ele é sempre um jogador a menos em campo? Pauleta passou ao lado do Europeu de 2004 e do Mundial de 2006. O homem que destronou Eusébio como melhor goleador da selecção revelou-se uma autêntica nulidade em jogos verdadeiramente a doer. Essencialmente revelou-se um bom goleador contra equipas como o Liechtenstein, o Azerbeijão, o Luxemburgo, Andorra, Angola e Cabo Verde. Durante este campeonato do mundo, com ele em campo estivemos sempre a jogar com 10. Ainda bem que abandonou agora a selecção, pode ser que no próximo Europeu ou Mundial jogue alguém naquela posição sem ser para fazer número. No MaisFutebol têm a mesma opinião. Só não percebo esta paixão de Scolari por ele. Já no Europeu de 2004 teve que ser Nuno Gomes a resolver o problema com a Espanha, e Hélder Postiga com a Inglaterra. Desta vez, Nuno Gomes fez o mesmo em menos de meia-hora que Pauleta no campeonato todo. E mais que Postiga. Porque é que Scolari não o pôs a

A final dos merdentos no mundial do antijogo

Pois é, parece que neste Mundial quem vai ganhar não é o futebol, e não digo isto por desforço da nossa eliminação. Já repararam que os finalistas são duas das equipas que pior futebol jogaram e que só se apuraram porque houve um árbitro amigo no jogo dos oitavos de final com a Austrália, no caso da Itália, e porque no último jogo da fase de grupos tiveram uma pera docinha, o Togo, no caso da França? E estes ainda tiveram agora o apito amigo de um árbitro que viu um penalti numa queda tipo-ballet do senhor Henry... E por muito que tenham melhorado (e não melhoraram assim tanto) na fase posterior, é triste ter uma final entre o calculismo e o calculismo senil, temperados pela benesse do negócio que é todo este circo. Independentemente da prestação da Selecção Nacional, que foi excepcional, este Mundial deixa-me um sabor amargo por me parecer ter passado ao lado do que é realmente, ou deveria ser, o futebol: equipas a jogarem para não perderem, num jogo mastigado e sem chama e imaginação

40 anos depois - 2ª parte…

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Este texto foi escrito antes do Portugal-França de logo à noite, para não ser influenciado pelo resultado que vier a acontecer e porque vem ainda na sequência dos posts aqui publicados após o jogo dos quartos-de-final com a Inglaterra. A participação da selecção portuguesa no Mundial de Futebol já tinha entrado para a história ao conseguir pela segunda vez ( 40 anos depois ) passar, primeiro à segunda fase e depois aos quartos-de-final. Agora acrescenta mais um ponto à história ao chegar novamente às meias-finais… 40 anos depois. Com um pormenor de realce: para chegar às meias-finais, desta vez foi necessário ultrapassar mais uma etapa, pois há uma eliminatória (oitavos-de-final) a mais do que em 1966, quando eram 16 equipas e após a fase de grupos entrava-se imediatamente nos quartos-de-final. Portanto, a selecção de 2006 já ultrapassou a de 1966 em termos de performance. Ligado a tudo isto ficará, fatalmente, um homem: Luís Felipe Scolari. O seleccionador “sargentão”, que muita gen

Vamos esmagá-los

Allons enfants de la patrie portugaise! Já descascámos laranja, já roemos os bifes, hoje vamos degustar o champanhe!

Máxima da semana (brasileira)

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Liberté, egalité, vaisefudê! blogoberto, chico-esperto

Bife, hoje e sempre

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Hoje, eu e o Kroniketas comemos uns magníficos bifes mal passados, regados com bom vinho português. Pensávamos na 4ª feira emborcar umas caipirinhas, mas afinal parece que vamos sorver champagne... tuguinho, cínico recalcitrante

O “bluff”

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Ou: “les jeux sont faits” e “rien ne vas plus” O Brasil caiu no Mundial aos pés de uma equipa. Sim, porque essa foi a grande diferença: a França foi uma equipa, enquanto o Brasil continuou a ser o “bluff” que foi ao longo de todo o campeonato: um conjunto de estrelas cadentes cujo brilho até foi ofuscado na fase de grupos por uma modesta Austrália que apenas participava pela segunda vez na fase final dum Mundial. Em Portugal há sempre esta subserviência em relação ao Brasil nos campeonatos do mundo, parecendo que temos que pagar uma dívida eterna pelo facto de eles terem sido uma colónia nossa. A verdade é que o futebol-samba do tempo de Pelé, Garrincha, Tostão, Rivelino, Zico, Falcão e Sócrates há muito que desapareceu e agora já não tem o perfume de outros tempos. Os brasileiros continuam a ser exímios executantes, como talvez não haja no mundo, mas numa competição a sério isso não chega, e os “brinca-na-areia” das praias de Copacabana não chegam para ganhar campeonatos do mundo. O

Qual Baía, qual quê...

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A actuação soberba de Ricardo frente à Inglaterra, intransponível nos 120 minutos e heróico nos penalties, defendendo 3 pontapés (parece que é “record” mundial em campeonatos do mundo...), pôs cobro de vez ao mito-Vítor Baía, que nos tem massacrado nos últimos 4 anos desde que Scolari se tornou seleccionador. Só mesmo os portistas obtusos e sectários (mas afinal, quais é que não são?) é que deverão continuar obstinadamente a fustigar o seleccionador com a história do Baía e também do Ricardo Quaresma. A eles interessa mais o que for favorável ao seu clube do que à equipa nacional. Podem, portanto, continuar a tomar umas pastilhas para a azia porque a selecção conseguiu um feito histórico 40 anos depois e não foi graças a nenhum portista: foi graças a um seleccionador que eles odeiam por causa de não convocar o guarda-redes que eles querem. Mas o guarda-redes que eles não querem foi o homem-chave para eliminar a Inglaterra, pela segunda vez em dois anos, e levar-nos de novo às meias-fin

O massacre continua

Depois do post sobre o massacre televisivo e as imbecilidades com que somos brindados nas reportagens de rua, cá e lá, a coisa agravou-se. Antes do Portugal-Holanda perguntava-se aos emigrantes qual ia ser o resultado e quem marcava os golos, que é das perguntas mais estúpidas e idiotas que se podem fazer a alguém. Só faltou perguntar se os golos eram marcados com o pé ou com a cabeça, de canto, livre, penalty ou bola corrida, e a que minutos! Agora inovaram com outra. Foram ao Porto perguntar a uns tipos com ar de embriagados que nomes é que punham naquelas placas enormes com os nomes das caves de vinho do Porto. E então os inteligentes substituíam o Offley, o Ferreira, o Graham’s, o Delaforce, por Maniche, Deco, Vítor Baía ou Ricardo Carvalho. Mas esta gente não tem a noção do ridículo? Nem uns nem outros! Isto faz-me lembrar uma frase que em tempos li num jornal atribuída não sei a quem, que dizia qualquer coisa parecida com isto: que as entrevistas com os artistas de rock eram fei