Caça à multa
O “novo” código da estrada de novo teve muito pouco. Aliás, parece tudo velho. Aquelas que era suposto serem as grandes novidades são, afinal, mais do mesmo: aumentos das multas, aumentos das multas, aumentos das multas. Onde é que está a novidade?
Quanto às questões de fundo, tudo na mesma. Aumentar as punições por excesso de velocidade e por condução sob efeito do álcool, considerar infracção grave o estacionamento nas passadeiras, e está o caso resolvido. Assim já podemos todos andar descansados nas estradas, porque com estas medidas importantíssimas (mais os fundamentais coletes reflectores e cadeirinhas para crianças abaixo dos 12 anos) nunca mais teremos os números trágicos dos acidentes nas estradas com que somos brindados em cada feriado ou época festiva.
Continuaremos a ver estrada mal construídas, sinalização deficiente, ultrapassagens em traços contínuos e curvas sem visibilidade, gente a conduzir colada ao carro da frente quer faça sol, chuva, neve ou granizo, condutores que acham que têm um carro de corrida nas mãos e que qualquer estrada é sua e é uma pista de autódromo, mas esses nunca vão ser apanhados, porque o que interessa é multar quem for a 150 na auto-estrada, mesmo que não haja trânsito, ou apanhar quem for a 110 numa recta onde, sabe-se lá porquê, está um sinal de proibição de andar a mais de 70 num cruzamento onde, em anos e anos, nunca se vê entrar ou sair qualquer veículo (esta aconteceu-me a mim). Depois põe-se um radar em local estratégico e é vê-los cair que nem tordos na armadilha, e que bela receita que se faz nesse dia! E vamos continuar a ter 80% das multas por excesso de velocidade nas auto-estradas, onde se dão apenas 10% dos acidentes.
Assim está bem. Estão resolvidos todos os problemas do trânsito.
Estou farto destes imbecis que nos tratam como se fossemos todos parvos e não percebêssemos que os “problemas” que eles fingem resolver não são os verdadeiros problemas causadores da sinistralidade.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
Quanto às questões de fundo, tudo na mesma. Aumentar as punições por excesso de velocidade e por condução sob efeito do álcool, considerar infracção grave o estacionamento nas passadeiras, e está o caso resolvido. Assim já podemos todos andar descansados nas estradas, porque com estas medidas importantíssimas (mais os fundamentais coletes reflectores e cadeirinhas para crianças abaixo dos 12 anos) nunca mais teremos os números trágicos dos acidentes nas estradas com que somos brindados em cada feriado ou época festiva.
Continuaremos a ver estrada mal construídas, sinalização deficiente, ultrapassagens em traços contínuos e curvas sem visibilidade, gente a conduzir colada ao carro da frente quer faça sol, chuva, neve ou granizo, condutores que acham que têm um carro de corrida nas mãos e que qualquer estrada é sua e é uma pista de autódromo, mas esses nunca vão ser apanhados, porque o que interessa é multar quem for a 150 na auto-estrada, mesmo que não haja trânsito, ou apanhar quem for a 110 numa recta onde, sabe-se lá porquê, está um sinal de proibição de andar a mais de 70 num cruzamento onde, em anos e anos, nunca se vê entrar ou sair qualquer veículo (esta aconteceu-me a mim). Depois põe-se um radar em local estratégico e é vê-los cair que nem tordos na armadilha, e que bela receita que se faz nesse dia! E vamos continuar a ter 80% das multas por excesso de velocidade nas auto-estradas, onde se dão apenas 10% dos acidentes.
Assim está bem. Estão resolvidos todos os problemas do trânsito.
Estou farto destes imbecis que nos tratam como se fossemos todos parvos e não percebêssemos que os “problemas” que eles fingem resolver não são os verdadeiros problemas causadores da sinistralidade.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
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