As "façanhas" de Bush

Alguns números relativos ao mandato de George W. Bush na presidência dos EUA:
  • 35,9 milhões - número de americanos pobres (12,5% da população, incluindo 12,9 milhões de crianças). Mais 4,3 milhões do que quando Bush chegou à Casa Branca, em Janeiro de 2001.
  • 45 milhões - número de americanos que não têm qualquer tipo de assistência médica. Mais 5,3 milhões que em 2001.
  • 1,1 milhões - postos de trabalho que se perderam nos últimos 3 anos e meio (de 132,4 para 131,3 milhões).
  • 445 mil milhões de dólares - valor do défice orçamental dos EUA (cerca de 3,8% do PIB), o maior de sempre na história do país.
  • 127 mil milhões de dólares - valor do superavit orçamental deixado por Bill Clinton quando abandonou a Casa Branca (2,4% do PIB).
  • 29% - aumento da despesa federal durante os anos de Bush, o triplo do que aconteceu no segundo mandato de Clinton, entre 1996 e 2000. Este crescimento só é comparável ao que se verificou durante a guerra do Vietname na presidência de Lyndon Johnson.
  • 1,57 milhões - número de empresas americanas que declararam falência em 2002, “record” absoluto na história do país.
  • 43.318 dólares - rendimento anual médio de uma família norte-americana.
  • 10,9 milhões de dólares - média da riqueza declarada pelos 16 membros do gabinete de Bush.
  • 13 dias - número médio que cada americano tira de férias por ano.
  • 27 dias - período de férias que George Bush costuma gozar anualmente desde que chegou à Casa Branca.
  • 144,4 mil milhões de dólares - quanto já custou ao erário público dos EUA a guerra do Iraque. A cada dia que passa são necessários mais 177 milhões, o que dá 7,4 milhões por hora ou 123 mil por minuto.
  • 16 mil - número de iraquianos que se julga terem morrido desde o início da intervenção militar a 20 de Março de 2003.
  • 954 - número de soldados americanos mortos no Iraque.
  • 9,2 - média de soldados americanos feridos por dia no Iraque.
  • 36% - aumento da percentagem de deserções no exército americano desde 1999.

Fontes: US Census Bureau, US Department of Defense, Human Rights Watch, Council on Foreign Relations, The Economist, Time, El País

Perante tamanhas façanhas cometidas pela actual administração americana, compreende-se a euforia dos acidentados, imperialistas e Delgados deste país. Sobretudo compreende-se que falem na “destrutiva herança em termos económicos e de política internacional” do último presidente democrata.
Para aqueles que são religiosos, do céu lhes venha o remédio...

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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