O aviltamento da língua portuguesa (IV)
Voltamos a este tema, sempre candente, por causa dos atropelos que vamos lendo e ouvindo por aí. Hoje foi, mais uma vez, na comunicação social.
De manhã na Rádio Comercial passou um anúncio da Renault. A propósito dum concurso qualquer, o locutor disse que foram “recepcionados” não sei quantos trabalhos. Lá voltam eles à carga outra vez. Já tínhamos falado sobre isto. Então “recebidos” não servia? E será que já há dicionários com esta inovação? O da Priberam on-line, pelo menos, não conhece. Ó Pólis, diga lá qualquer coisinha sobre isto.
A segunda foi melhor. No site da Bola, antes considerada a bíblia do desporto português, na secção de “Notícias na hora”, constava que alguém estava “há espera” (leram bem, “há” espera, com H) de ser contactado.
Alguns nomes grandes do jornal já desaparecidos, como Vítor Santos e Carlos Pinhão, que eram portentos a escrever, devem estar a dar voltas no túmulo com o estado a que o seu jornal chegou.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
De manhã na Rádio Comercial passou um anúncio da Renault. A propósito dum concurso qualquer, o locutor disse que foram “recepcionados” não sei quantos trabalhos. Lá voltam eles à carga outra vez. Já tínhamos falado sobre isto. Então “recebidos” não servia? E será que já há dicionários com esta inovação? O da Priberam on-line, pelo menos, não conhece. Ó Pólis, diga lá qualquer coisinha sobre isto.
A segunda foi melhor. No site da Bola, antes considerada a bíblia do desporto português, na secção de “Notícias na hora”, constava que alguém estava “há espera” (leram bem, “há” espera, com H) de ser contactado.
Alguns nomes grandes do jornal já desaparecidos, como Vítor Santos e Carlos Pinhão, que eram portentos a escrever, devem estar a dar voltas no túmulo com o estado a que o seu jornal chegou.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
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