Alcochete, 1 - OTArios, 0
As reacções indignadas dos indefectíveis pró-OTA, após o anúncio da opção pelo campo de tiro de Alcochete para o novo aeroporto de Lisboa, fazem lembrar aqueles meninos mimados a quem tiraram a bola e agora fazem birra.
Após um estudo minucioso por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil cujas conclusões já desde o Verão pendiam claramente para Alcochete, os OTArios reagiram de forma desabrida e despropositada, com clamores de conluio entre o governo, a CIP e empresas com interesses na margem sul. No meio do ridículo, apareceu um indivíduo ligado à região centro a bradar contra a decisão do governo e, imaginem, até o presidente da Câmara Municipal de Coimbra veio botar faladura a propósito. Coimbra que, convém lembrar, fica situada a... 200 quilómetros de Lisboa e 100 do Porto! Desculpem a minha ingenuidade, mas por que raio é que alguém de Coimbra, ou de Leiria, tem que largar postas de pescada sobre a localização dum aeroporto em Lisboa? Até a igreja meteu o bedelho a dizer que queria a OTA para facilitar as viagens a Fátima! Só visto! Na escalada do disparate, um dos mais hilariantes foi o de que o aeroporto em Alcochete não serve da melhor forma os 7 milhões de habitantes que vivem entre Braga e Setúbal! Leram bem: entre Braga e Setúbal! Mas afinal o aeroporto é de Lisboa ou não? E já agora: a população de Bragança, ficará bem servida com este aeroporto? E será que ficava melhor se fosse na OTA?
Mas o cúmulo do ridículo foi ver alguém pertencente a um movimento pró-OTA a lançar suspeitas sobre a decisão. Segundo esse senhor, se houve conluio, então os engenheiros do LNEC que fizeram o estudo não são sérios, pois emitiram um parecer segundo o conluio. E se a decisão tivesse sido favorável à OTA, o estudo já seria sério e já não havia conluio? Até se chegou ao ponto de o presidente da Câmara do Cartaxo encomendar um estudo à Universidade de Coimbra a provar que a construção na OTA é mais barata! Deve ser o único. Quer dizer que o estudo do LNEC não presta? Parece aquelas sondagens que os partidos encomendam e que lhes dão sempre bons resultados...
O problema deles é que davam a coisa por adquirida e revelaram um enorme mau perder, mostrando que, eles sim, não estavam neste processo de boa-fé e, eles sim, fizeram lóbi a favor, sabe-se lá, de que inconfessáveis interesses... Só o facto de haver um movimento pró-OTA já é sinal de que há interesses ocultos, pois não me parece muito normal que haja um movimento pró-aeroporto num sítio qualquer, quando o que está em causa é, antes de mais, servir a capital do país. Até parece que estamos a falar duma claque dum clube de futebol. E depois ainda vem mais um pateta dizer que os factores de decisão a favor de Alcochete foram “4-3 ganha o Benfica”. E dizem estas alarvidades sem se rir e sem receio de cair no ridículo!
Esta terá sido das poucas ocasiões em que a sociedade civil, com a CIP à cabeça e secundada pela Associação Comercial do Porto, mais alguns jornalistas e comentadores, conseguiu trazer para a praça pública a discussão duma decisão que parecia inalterável mas que os dados que foram vindo a público mostraram que poderia tornar-se um enorme embuste. Pois é, queriam comer-nos como OTArios, impingindo-nos um aeroporto com grandes condicionantes a nível aeronáutico e sem possibilidade de expansão, mas saiu-lhes o tiro pela culatra e agora amuaram como meninos birrentos. Tenham mas é vergonha na cara e não digam mais baboseiras. Só se cobrem mais de ridículo.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
Após um estudo minucioso por parte do Laboratório Nacional de Engenharia Civil cujas conclusões já desde o Verão pendiam claramente para Alcochete, os OTArios reagiram de forma desabrida e despropositada, com clamores de conluio entre o governo, a CIP e empresas com interesses na margem sul. No meio do ridículo, apareceu um indivíduo ligado à região centro a bradar contra a decisão do governo e, imaginem, até o presidente da Câmara Municipal de Coimbra veio botar faladura a propósito. Coimbra que, convém lembrar, fica situada a... 200 quilómetros de Lisboa e 100 do Porto! Desculpem a minha ingenuidade, mas por que raio é que alguém de Coimbra, ou de Leiria, tem que largar postas de pescada sobre a localização dum aeroporto em Lisboa? Até a igreja meteu o bedelho a dizer que queria a OTA para facilitar as viagens a Fátima! Só visto! Na escalada do disparate, um dos mais hilariantes foi o de que o aeroporto em Alcochete não serve da melhor forma os 7 milhões de habitantes que vivem entre Braga e Setúbal! Leram bem: entre Braga e Setúbal! Mas afinal o aeroporto é de Lisboa ou não? E já agora: a população de Bragança, ficará bem servida com este aeroporto? E será que ficava melhor se fosse na OTA?
Mas o cúmulo do ridículo foi ver alguém pertencente a um movimento pró-OTA a lançar suspeitas sobre a decisão. Segundo esse senhor, se houve conluio, então os engenheiros do LNEC que fizeram o estudo não são sérios, pois emitiram um parecer segundo o conluio. E se a decisão tivesse sido favorável à OTA, o estudo já seria sério e já não havia conluio? Até se chegou ao ponto de o presidente da Câmara do Cartaxo encomendar um estudo à Universidade de Coimbra a provar que a construção na OTA é mais barata! Deve ser o único. Quer dizer que o estudo do LNEC não presta? Parece aquelas sondagens que os partidos encomendam e que lhes dão sempre bons resultados...
O problema deles é que davam a coisa por adquirida e revelaram um enorme mau perder, mostrando que, eles sim, não estavam neste processo de boa-fé e, eles sim, fizeram lóbi a favor, sabe-se lá, de que inconfessáveis interesses... Só o facto de haver um movimento pró-OTA já é sinal de que há interesses ocultos, pois não me parece muito normal que haja um movimento pró-aeroporto num sítio qualquer, quando o que está em causa é, antes de mais, servir a capital do país. Até parece que estamos a falar duma claque dum clube de futebol. E depois ainda vem mais um pateta dizer que os factores de decisão a favor de Alcochete foram “4-3 ganha o Benfica”. E dizem estas alarvidades sem se rir e sem receio de cair no ridículo!
Esta terá sido das poucas ocasiões em que a sociedade civil, com a CIP à cabeça e secundada pela Associação Comercial do Porto, mais alguns jornalistas e comentadores, conseguiu trazer para a praça pública a discussão duma decisão que parecia inalterável mas que os dados que foram vindo a público mostraram que poderia tornar-se um enorme embuste. Pois é, queriam comer-nos como OTArios, impingindo-nos um aeroporto com grandes condicionantes a nível aeronáutico e sem possibilidade de expansão, mas saiu-lhes o tiro pela culatra e agora amuaram como meninos birrentos. Tenham mas é vergonha na cara e não digam mais baboseiras. Só se cobrem mais de ridículo.
Kroniketas, sempre kontra as tretas
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