Reencontro de amigos
Mais de 10 anos depois do fim dos Trovante e oito anos depois do reencontro no Pavilhão Atlântico por sugestão de Jorge Sampaio, em plena campanha nacional de solidariedade com Timor, Luís Represas e João Gil voltaram juntos aos palcos. Já tinha havido um concerto há uns meses no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra. Agora houve continuidade com mais alguns concertos e no passado sábado fui de propósito ao Montijo para assistir ao concerto no Cine-Teatro Joaquim de Almeida.
Duas cadeiras, dois microfones, duas violas. Casa cheia e um público ávido de ouvir os velhos sucessos. E eles não se fizeram rogados.
O concerto decorreu ao longo de quase duas horas num ambiente intimista, como num reencontro de amigos que mesmo quando estão afastados se mantêm sempre juntos, e em permanente comunicação com o público. Foram percorridos alguns dos temas mais emblemáticos da era-Trovante (“Xácara das bruxas dançando”, “Travessa do poço dos negros”, “Memórias de um beijo”, “Um caso mais”, “Outra margem”, “Namoro II”, “125 azul”, etc. etc.) e dos dois músicos no seu percurso posterior (destaque para “Feiticeira” de Represas e “Loucos de Lisboa” de Gil na Ala dos Namorados). Pelo meio ainda houve tempo para uma canção cubana de homenagem ao “comandante Che Guevara” perante um público receptivo. Duvido que na Póvoa de Varzim, onde tinham actuado na véspera, se atrevessem a cantá-la...
Depois de dois ou três “encores”, o concerto terminou em grande, com o inevitável “Perdidamente”. E valeu a pena.
Kroniketas, melómano saudoso
Duas cadeiras, dois microfones, duas violas. Casa cheia e um público ávido de ouvir os velhos sucessos. E eles não se fizeram rogados.
O concerto decorreu ao longo de quase duas horas num ambiente intimista, como num reencontro de amigos que mesmo quando estão afastados se mantêm sempre juntos, e em permanente comunicação com o público. Foram percorridos alguns dos temas mais emblemáticos da era-Trovante (“Xácara das bruxas dançando”, “Travessa do poço dos negros”, “Memórias de um beijo”, “Um caso mais”, “Outra margem”, “Namoro II”, “125 azul”, etc. etc.) e dos dois músicos no seu percurso posterior (destaque para “Feiticeira” de Represas e “Loucos de Lisboa” de Gil na Ala dos Namorados). Pelo meio ainda houve tempo para uma canção cubana de homenagem ao “comandante Che Guevara” perante um público receptivo. Duvido que na Póvoa de Varzim, onde tinham actuado na véspera, se atrevessem a cantá-la...
Depois de dois ou três “encores”, o concerto terminou em grande, com o inevitável “Perdidamente”. E valeu a pena.
Kroniketas, melómano saudoso
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