O quarteto gay e lésbico

Volto a este tema, a propósito de um post anterior, por causa dum programa que ouvi há algum tempo no Rádio Clube Português. Na emissão da tarde apanhei o “Janela aberta” em que o painel de convidados era um tal “quarteto gay e lésbico”, e o tema era um estudo que dava conta de que a população portuguesa poderia baixar dos 10 milhões durante este século.
O sui generis neste painel era ter um “quarteto gay e lésbico” a pronunciar-se sobre o assunto. Pois se eles não são contribuintes para a demografia do país, por que raio é que têm de mandar bitaites sobre o assunto? Então um casal gay ou lésbico terá alguma forma de contribuir para o aumento da natalidade?
Claro que no meio disto lá vieram os lamentos do costume de um dos membros do casal lésbico acerca da impossibilidade de fazer inseminação artificial, acrescendo a injustiça de “ter de se relacionar com um homem de quem não gosta” para poder engravidar.
Hummm... Deixem-me ver se entendo: a menina ou senhora gostaria de engravidar. Para isso gostaria de recorrer à inseminação artifical, porque até agora, que se saiba, ainda não inventaram nenhum modo de engravidar sem ser com esperma... obviamente fornecido por um homem. Sendo assim, ela precisa do esperma de um homem, mas não quer contactos com o pénis do homem... Será assim? E sente-se injustiçada por isto? Olha que azar!
Pois é: estes não-contribuintes líquidos para a natalidade mais valia estarem calados e não abrir a boca sobre o assunto, porque não é com o seu contributo que a população vai aumentar. Aliás, se toda a gente seguisse o mesmo princípio a espécie acabava. Por isso, se não querem fazer filhos como toda a gente aguentem-se com a escolha que fizeram.

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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