A ralé da ralé

Este fim-de-semana fui pela segunda vez assistir a um jogo de futsal, na final do “play-off” entre Benfica e Sporting. Levei comigo o meu filho e tivemos o azar de ficar na bancada perto do topo onde ficaram as claques do Sporting, com a Juve Leo mesmo ali em frente.
Nunca tinha estado assim tão perto daquela claque, a uma distância suficiente para ver as caras deles, o que vestem, como se comportam, os gestos que fazem. É mau de mais para ser verdade. Aquilo ainda é pior do que eu pensava. Aquela gente não é escumalha, é pior que isso, é a ralé da ralé. É um bando de anormais, selvagens e energúmenos, que deviam estar acorrentados com uma canga e ser tratados a chicote. Eles não vão lá para ver o jogo, vão para provocar os adeptos adversários e desafiá-los para a porrada lá fora. Ao entrarem no pavilhão começaram logo por olhar para os benfiquistas mais próximos e chamar-lhes “filhos da puta”.
Infelizmente não havia grande fuga, porque no topo oposto estavam as claques do Benfica. E espalhados por ali estavam outros da mesma estirpe. Ao meu lado sentou-se um rapazinho que passou mais tempo a fazer gestos para os sportinguistas e a tirar-lhes fotos com o telemóvel do que a olhar para o que se passava no recinto de jogo.
Esta “gente” (chamar-lhes gente é um eufemismo, claro) não devia ser só banida dos recintos desportivos, devia ser banida da sociedade das pessoas civilizadas. Aquilo não é gente, é escória.

Kroniketas, sempre kontra as tretas

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