Desde há alguns anos, com o advento dos samplers, que diversos artistas utilizam, mais ou menos pontualmente, extractos de temas de outros autores nas suas criações. A esmagadora maioria destas canções usava estas amostragens como complemento do tema e não como a sua base, sendo assim apenas enriquecimentos de um outro tema, que se mantinha original. O problema é que mais recentemente se tem observado algo muito diverso, que creio eu já cai na área do plágio preguiçoso – e chamo-o assim porque um plágio bem feito, mesmo em música, não se nota à primeira. Dou-vos alguns exemplos recentes: - O tema de Madonna, Hung Up, em que a base é uma malha dos Abba (aqui com a ressalva de o grupo ter dado a sua autorização); - Outro caso, mais grave, é o tema “Talk” dos Coldplay, uma utilização descarada da malha principal de “Computer Love” dos Kraftwerk – a canção até está girinha, mas não deixa de ser uma utilização abusiva; - Hoje ouvi outra de bradar aos céus! O tema já é de 2002, mas não sendo...