Estamos mais pobres

  
Um dos elementos fundadores do núcleo duro daquilo a que chamámos o Grupo gastrónomo-etilista “Os Comensais Dionisíacos” já não está connosco. Mestre Mancha, em cuja casa realizámos inúmeros repastos e incontáveis provas, em que passámos tardes e noites longas a falar de tudo e de nada, de nós e da vida, e também de vinho e comida, partiu sem nos dar tempo para nos despedirmos dele.

Ainda há poucos dias estivemos todos juntos à mesa, a degustar o que ele mais gostava, os tintos clássicos da Bairrada, numa das muitas ocasiões registadas mas ainda não contadas (e ainda há tantas para contar), mas já não poderemos contar com ele para dar a sua opinião sobre aqueles que tínhamos comprado e que ainda estão à espera de ser provados...

Há uma frase feita que diz que ninguém é insubstituível e que os cemitérios estão cheios de insubstituíveis. Mas na verdade ninguém é substituível, porque o lugar que ele ocupava não pode ser ocupado por mais ninguém, e porque quando perdemos um dos nossos perdemos também uma parte de nós próprios.

Neste momento de luto e de pesar, curvamo-nos respeitosamente perante a memória do nosso amigo e fazemos também o nosso luto, interrompendo as publicações neste blog durante a próxima semana.

Resta-nos apenas brindar em sua homenagem... com um tinto velho da Bairrada, naturalmente.

Para ti, Zé, de todos nós.

Os diletantes preguiçosos, tuguinho e Kroniketas, mais o caçador, o pirata, o fotógrafo, o Politikos, o bandeira e o marmelo

PS: Quando nos encontrarmos, tem um copo de Bairrada á nossa espera.

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