Tem sido recorrente ao longo dos nossos 800 anos de história o aparecimento de profetas da desgraça, que ora nos ungem dos mais reles vitupérios como povo, ora nos tentam fundir com os vizinhos, quando não as duas coisas (uma leva geralmente à outra). Porque os do lado é que sabem, porque eles é que são bons, porque nós não temos futuro como país, etc. É bem verdade que somos uns bandalhos e nos refugiamos no improviso para remendar as situações do nosso viver, mas já o somos há muitos séculos e, mal ou bem, por cá continuamos! Também é verdade que o sonho do nosso pequeno empresário é esmifrar os desgraçados que emprega para poder comprar um Ferrari e no fim fugir com as máquinas da fábrica não se sabe para onde. É verdade que temos um governo de songas-mongas que nos está a levar para trás em vez de irmos para a frente (ao menos com o Guterres não íamos a lugar nenhum!). E sendo tudo isto verdade, também o é o facto de, muito de vez em quando, fazermos umas coisas de jeito.
Vem tudo...