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A mostrar mensagens de 2010

Isto não é um epitáfio

Ontem foi o funeral de António Feio. Nestas horas somos sempre levados a relativizar a morte. Que foi para um sítio melhor, que não vai desaparecer porque tudo o que realizou vai ficar entre nós. Mas verdade nua e crua é que nem sabemos se foi para um sítio melhor. A única certeza é que perdemos alguém que, pela sua idade, ainda tinha muito para fazer por aqui e não o vai fazer… e perante isto qualquer discussão ou consideração mais ou menos metafísica perde o sentido. Por isso estamos tristes. Que raio de treta! (sem conversa) Os diletantes preguiçosos

Os feriados e os deputados inúteis

O 25 de Abril pode-se festejar a 27, disse o imbecil do Ricardo Rodrigues, aquele troglodita do PS que roubou os gravadores aos jornalistas (cada vez mais o PS parece estar reduzido a um bando de “yes men” e atrasados mentais). Pois eu digo: VÃO PARA A PUTA QUE OS PARIU! A começar pelo próprio Ricardo Rodrigues e pelas senhoras deputadas que parece não terem nada de útil com que se preocupar. Deve ser a única forma de alguém saber quem são, mas não a ouvi falar contra a ridícula tolerância de ponto concedida por ocasião da visita do Papa. Aí já não fez mal nem prejudicou a produtividade? Kroniketas, sempre kontra as tretas

Palhaçadas, paineleiros e patetices

Finalmente acabou a época futebolística em Portugal e, com ela, um ano penoso de comentários televisivos em diversos canais. Distribuídos pela SIC Notícias, TVI 24 e RTP N, temos três painéis de comentadores afectos aos três maiores clubes portugueses, que têm à sua disposição um veículo privilegiado, ainda por cima pago a bom preço, para despejarem os seus conhecimentos ou a sua ignorância futebolística. Neste aspecto, o pior cenário é o que se passa na TVI 24, no programa “Prolongamento”, onde estão Pôncio Monteiro (FCP), Fernando Seara (SLB) e Eduardo Barroso (SCP). Desde o primeiro programa que foi para o ar, no início de 2009, ficou patente que, mais que um programa de comentário desportivo, aquilo era um programa cómico. Logo na primeira emissão foram evidentes as palhaçadas de Pôncio Monteiro, que já devia estar sossegado em casa a tratar dos netos em vez de estar a fazer a triste figura que faz na televisão. Fazendo uso da cassete que todos usam lá no burgo, põe aquele ar alarv

O lado parvo de Miguel Sousa Tavares (2)

Começa a não haver paciência para as crónicas de Miguel Sousa Tavares no jornal “A Bola”. De facto, chega a parecer quase inverosímil como é que um homem com o prestígio que ele tem, um dos comentadores e fazedores de opinião mais proeminentes do país, com lugar garantido como colunista nos jornais mais importantes (Público e Expresso), jornalista e escritor com vários livros publicados, consegue tornar-se tão primário, irracional e obtuso quando toca a futebol (à semelhança do que acontece quando o assunto é tabaco ou caça). Aí, perde a razão e a capacidade de análise e envereda pelo fundamentalismo mais primário que se possa imaginar, conseguindo ver o que não existiu e não vendo o que realmente aconteceu em campo. Aliás, estas crónicas n’A Bola têm sido um manancial para a paródia por parte de Ricardo Araújo Pereira, que anda há meses a compilar todos os dislates dos anti-benfiquistas para depois desmontar com grande eloquência todo o argumentário mais delirante. Nas últimas jornada

Rock in Rio Lisboa 2010 - O regresso do Trovante

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Fotos: os primeiros tempos do Trovante com uma formação que durou pouco, entre os álbuns “Baile no bosque” (1981) e “Cais das colinas” (1983): José Martins, Artur Costa, Fernando Júdice, Luís Represas, Manuel Faria, João Gil e João Nuno Represas. Falta o baterista José Salgueiro (2ª foto), que entrou depois da saída de João Nuno Represas. 3ª foto: capa do álbum "Terra firme" (1987), com a formação mais estável e que mais tempo se manteve: Manuel Faria, José Martins, João Gil, Fernando Júdice, Artur Costa, José Salgueiro e Luís Represas. José Martins esteve quase até ao fim mas já não participou no último álbum, "Um destes dias" (1990). Podem chamar-me saudosista. O Trovante (como eles gostam de ser chamados, e não “os” Trovante) foi um dos grupos mais importantes da música portuguesa nas duas últimas décadas do século 20, com grande influência na chamada música popular (não confundir com música pimba, que não é popular mas popularucha). Ao mesmo nível de importânc

O ataque dos porcos - parte 4: os relatos do terror

F.C. Porto-Benfica: o filme de longas horas de tensão Clássico foi marcado por apedrejamentos, cargas policiais e detenções O jogo entre o F.C. Porto e o Benfica viveu de uma tensão enorme dentro e fora do relvado. Uma tensão alimentada numa rivalidade que conduziu, por exemplo, ao apedrejamento dos autocarros oficiais. O autocarro do Benfica foi apedrejado à chegada ao Dragão, o F.C. Porto diz que lhe aconteceu o mesmo em Granja. Os apedrejamentos começaram, de resto, por ser negados pelas Relações Públicas da Polícia de Segurança Pública, mas acabaram depois por ser reconhecidos. O que levou João Gabriel, director de comunicação do Benfica, a criticar o Subcomissário Marco Almeida e a exigir responsabilização «pela infeliz declaração». O autocarro do Benfica foi apedrejado já no acesso ao Dragão, acabando os ferimentos por atingir Aimar na cara e Kardec na mão. Não foi essa a razão, porém, que levou Jesus a deixar o argentino no banco, como admitiu. O F.C. Porto diz que um adepto do

O ataque dos porcos - parte 3

O nojo continuou no estádio do Ladrão. Bolas de golfe e paus foram sistematicamente atirados para dentro do campo, junto à baliza onde estava o guarda-redes Quim e na saída dos jogadores do Benfica para o balneário ao intervalo. E como sempre, até a polícia do Porto faz vista grossa. Como de costume, nenhum dirigente porquista veio lamentar o sucedido, e como de costume vai passar tudo impune, tal como aconteceu em 1991 quando os dirigentes do Benfica Jorge de Brito e Fezas Vital tiveram que sair do estádio escondidos numa ambulância e após a queixa do Benfica ao Ministério da Administração Interna o processo foi oportunamente arquivado pelo conivente ministro Dias Loureiro. Para voltarmos a esses tempos só faltou, esta noite, outro guarda Abel. Kroniketas, sempre kontra as tretas

O ataque dos porcos - parte 2

Agora foi à chegada ao Estádio do Ladrão que o autocarro do Benfica foi atacado com pedras e bolas de golfe, provocando ferimentos na cara de dois jogadores com estilhaços de vidro. Que gentinha nojenta! Kroniketas, sempre kontra as tretas

Os porcos, os vermes e os sabujos

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Os porcos do clube dos corruptos do norte, como se esperava já espalharam a porcaria de que são feitos à chegada do autocarro do Benfica a Vila Nova de Gaia. Depois de terem vandalizado quatro casas do Benfica na região, o autocarro não escapou do ataque, nem sequer os batedores da polícia. Daquele clubezeco de merda já se sabe que não se pode esperar nada de bom, uma vez que é constituído na sua maioria por vermes, mafiosos e marginais. Espero que os benfiquistas não respondam a provocações fora do campo e dêem a devida resposta dentro do campo. Claro que não podiam faltar os jornalistas sabujos a ir logo entrevistar esse malfeitor encartado que dá pelo nome de Fernando Madureira, líder desse gang de terroristas chamados super dragões. Sempre muito veneranda e obrigada para com os esbirros do papa, a comunicação social sempre que pode presta vassalagem ao mafioso-mor, não vão precisar de algum favorzinho. Enfim, tudo na mesma como nos últimos 25 anos. Esta noite os jogadores do Benfic

25 - Mais uma vez e sempre!

As Aventuras de Torcato e Marcelino, o Trio Maravilha - Os Personagens 5

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por Eládio Cardíaco, BD-maníaco

As Aventuras de Torcato e Marcelino, o Trio Maravilha - Os Personagens 4

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por Eládio Cardíaco, BD-Maníaco

As Aventuras de Torcato e Marcelino, o Trio Maravilha - Os Personagens 3

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por Eládio Cardíaco, BD-maníaco

As Aventuras de Torcato e Marcelino, o Trio Maravilha - Os Personagens 2

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por Eládio Cardíaco, BD-Maníaco

As Aventuras de Torcato e Marcelino, o Trio Maravilha - Os Personagens 1

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O Regresso do Trio Maravilha!

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O entusiasmo grassa no bairro quando se sabe que Torcato e Marcelino vão voltar às lides... por Eládio Cardíaco, BD-Maníaco

O regresso do verme

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Não há ninguém que lhe dê um tiro nos cornos?

Acordo ortográfico - a discórdia acesa

O blog “ Pérola de cultura ” relança o desafio sobre o acordo ortográfico e pede opiniões. Já tivemos oportunidade de escrever sobre o assunto aqui nas KT, e aproveito este tema para manter alguma actividade antes que isto feche por completo. Eu estou em desacordo com o acordo e recuso-me a subscrever qualquer das alterações feitas, por várias ordens de razões: 1 – Isto não é um acordo de unificação, é uma capitulação total perante os brasileiros. Alguém sabe de alguma palavra que os brasileiros passem a escrever como nós? 2 – A língua não é estática e evolui, até aí estamos todos de acordo. Mas uma coisa é evoluir naturalmente, por assimilação de novos termos que são incorporados pelo uso (o que acontece muito com as novas tecnologias, em que o “clique” do rato já é usado com naturalidade porque se vulgarizou na informática), ou por um aportuguesamento da grafia de certos estrangeirismos (não me choca que o abat-jour passe a abajur); outra coisa é meter alterações a martelo porque um