Já devem ter notado que hoje é dia de Natal (ok, tecnicamente já foi ontem mas para mim ainda é hoje). Estejam descansados que não vos vou aborrecer com o discurso habitual desta altura. Aliás, este só é um post de Natal porque está a ser feito no rescaldo do dia 25. É que neste dia as esmolinhas podem ser maiores, mas as pessoas são as mesmas do resto do ano. Perceberam? Oops! Se não tenho cuidado ainda resvalo para o discurso moralista. Ou para o outro, no outro extremo... As pessoas não têm de ser coerentes. A nossa vida é uma sucessão de incoerências e mudanças de rumo - se assim não fosse desconfio que a principal causa de morte seria o tédio. Mas chateia-me imenso a falsidade. É uma coisa que me chateia, pronto! Mudar é uma coisa, usar uma máscara que nada tem a ver connosco é outra. Claro que todos somos actores uma vez por outra, mas substituir quem somos por qualquer outra coisa é muito mau. E geralmente essa máscara encobre sempre algo que é pior. Ena pá, que coisa deprimente
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